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Santa Caratina | Servidores de Florianópolis não cedem para judiciário e seguem em greve

Os principais jornais da capital catarinense comemoraram ao longo da semana a decisão judicial que tornava ilegal a greve dos trabalhadores municipais, afirmando que estes voltariam imediatamente aos seus postos. Se enganaram, na verdade a mobilização só aumentou.

quinta-feira 2 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Os principais jornais da capital catarinense comemoraram ao longo da semana a decisão judicial que tornava ilegal a greve dos trabalhadores municipais, afirmando que estes voltariam imediatamente aos seus postos. Se enganaram, na verdade a mobilização só aumentou.

A desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Vera Copetti havia decretado no início da semana a greve dos servidores totalmente ilegal, exigindo o retorno imediato dos trabalhadores às suas funções, caso não fosse atendido, o sindicato deveria pagar multa diária de R$ 30.000.

Na tarde desta quinta-feira (02) os servidores se reuniram mais uma vez em Assembleia na Praça Tancredo Neves, contando com a presença de mais de 700 pessoas. A direção do sindicato afirmou que usará o período de 15 dias que tem para recorrer da decisão e que essa arbitrariedade contra um direito democrático não é motivo para os trabalhadores desistirem da mobilização. Em caso de precisar efetuar o pagamento da multa o sindicato colocou a possibilidade de pedir auxílio à CUT (a qual é filiado) e outros sindicados da cidade.

Os trabalhadores se sentiram mais motivados ainda com a notícia de que a partir do dia 7 os professores municipais provavelmente irão aderir à paralisação, segundo o sindicato se isso acontecer o número de grevistas vai superar os 6.000.

Os servidores estão realizando manifestações todos os dias em diferentes regiões da cidade, o próximo ato acontecerá no continente (região metropolitana de florianopolis que não fica na ilha) nesta sexta (03).

Os servidores não podem depositar nenhuma confiança no judiciário, que inspirado na Operação Lava-Jato quer acabar com os direitos trabalhistas e preservar os sonegadores que devem mais de 1,5 bilhão de reais à prefeitura, dos quais o prefeito do PMDB Gean Loureiro não faz a menor questão de cobrar algo.




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