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Serviço Social da UERJ faz dois dias de paralisação contra Bolsonaro

Na quinta feira aconteceu uma aula pública, enquanto na sexta os estudantes se integraram ao ato unificado contra a perseguição do TRE-RJ.

sábado 27 de outubro de 2018 | Edição do dia

Mantendo sua tradição de luta, mais uma vez o curso de Serviço Social da UERJ foi a linha de frente do enfrentamento a Bolsonaro e a extrema-direita, as reformas e o golpismo dentro da universidade. Nos dias 25 e 26 os estudantes paralisaram as aulas, conforme foi votado em assembleia na semana passada com mais de 100 estudantes.

No dia 25 houve uma aula pública com a presença com Elaine Behring e Felipe Moreira, professores da Faculdade Serviço Social e Carolina Cacau, representando o Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ, discutindo a conjuntura do país, como chegamos até essa situação critica, com Bolsonaro e Witzel a frente das pesquisas e as tarefas que temos para nos organizarmos.

Mais de 150 estudantes estiveram presentes na atividade no hall dos elevadores, entrada principal da universidade. A atividade ocorria ao mesmo tempo que o TRE-RJ fazia mais de 30 intervenções em faculdades e sindicatos, recolhendo materiais, proibindo aulas públicas, retirando faixas contra o fascismo. na UERJ também houve ameaça de invasão do TRE.

Na aula pública as falas ressaltaram a importância de nos organizar para combater todos os ataques que vão vir num eventual governo Bolsonaro, além de todos os ataques reacionários de seus seguidores, além de repudiarem a ação do TRE. As falas também reafirmaram uma crítica aos treze anos dos governos de conciliação petista e de que é necessário a construção de uma outra alternativa dos trabalhadores e do povo pobre.

Na sexta (26), estava programada um dia de paralisação com um ato na UERJ e atividades culturais. Entretanto, frente ao chamado unificado do movimento estudantil contra o autoritarismo do TRE, o CASS aderiu ao chamado e transferiu o ato marcado para a sede do TRE e convocou os estudantes a se juntarem a manifestação. Estivemos presentes no ato com milhares de estudantes de outras universidades questionando as ações de censura do TRE nas universidades e sindicatos.

Outros cursos na UERJ também realizaram assembleias e reuniões que votaram paralisações com atividades nessa semana, como a Geografia e a Pedagogia. O DCE construiu uma aula pública na estação Maracanã, também no dia 26/10 conforme tirado na Plenária da UERJ contra o Fascismo. O Serviço Social foi o único curso que paralisou dois dias, mantendo sua tradição de luta e combatividade. A mobilização dos estudantes vai ser fundamental para enfrentar todos os ataques que vão vir após as eleições. Portanto, é necessário que o DCE e as entidades estudantis como a UNE convoquem e massifiquem vários comitês de luta pela base nas universidade e escolas contra Bolsonaro, a extrema-direita, e as reformas




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