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Privatização da Eletrobras | Senado descarrega ainda mais custos ao povo, na privatização do setor elétrico, com “jabutis”

Brecha abre espaço para ampliar mais despesas que serão despejadas nas costas dos trabalhadores nas contas de luz. Além disso, se abre um espaço de manobra para favorecimento de empresas específicas.

sexta-feira 18 de junho de 2021 | Edição do dia

Na última quinta-feira (17), o Senado aprovou a absurda MP que permite a privatização da Eletrobrás, estatal responsável pela geração e transmissão de energia. Com a privatização, os empresários do setor privado de energia agora irão lucrar em cima de mais um setor de necessidades básicas do povo, que já possuía tarifas abusivas, aprofundadas sob governo Bolsonaro. A tendência é que a situação piore com mais aumentos nas contas de luz no país.

O agravamento que se observa pelo Senado, agora, é a sinalização das medidas “jabutis”, emendas que podem ser aprovadas sem ter relação direta com o setor, mas que alteram as normas de funcionamento do mercado, gerando instabilidade de custos e possíveis favorecimentos a determinadas empresas com as mudanças no mercado.

De qualquer forma, as medidas jabutis, em previsão, irão custar R$ 84 bi, que serão repassados aos trabalhadores, tudo isso em meio a crise, onde os salários estão cada vez mais defasados, com o salário mínimo não sendo suficiente nem para a manutenção básica das famílias. Se considerarmos ainda o setor de desempregados que bate recorde, passando de 14%, a privatização e seus meandros significa a miséria total do povo e o regozijo dos grandes empresários favorecidos pelo governo.

Além disso, o serviço que a estatal presta ao povo também é comprometido, uma vez que o setor privado não possui compromisso algum a não ser com seus próprios lucros, vide o estado do amapá no ano de 2020, resultado de uma subestação que foi privatizada e ficou sem manutenção, tendo que ser socorrida justamente pelos recursos da estatal Eletrobrás.

Veja também: Amapá sofre mais um apagão, enquanto a privatização da Eletrobrás tramita no Senado

Mais do que nunca, as intenções, tanto do Senado como do governo Bolsonaro são claramente de favoritismo da grande burguesia, tanto com a privatização no geral como nas brechas para favorecer as grandes empresas. A privatização relega ao povo brasileiro os “apagões” nos seus serviços básicos e o sangramento nas tarifas abusivas nas mãos do setor privado.




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