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ELEIÇÕES RIO 2018 | Sem moral nenhuma, Witzel e Paes defendem teste de integridade contra servidores

quarta-feira 10 de outubro de 2018 | Edição do dia

Os dois candidatos à governo do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM), querem implantar um teste de integridade contra os servidores públicos cariocas e fluminenses. Depois de mais de um ano atrasando o salário do servidor, agora o Rio pode ganhar um governo que não só atrasa mas demite através de critérios arbitrários.

O teste de integridade foi desenvolvido pelo golpista Ministério Público, como medida de ataque aos servidores públicos dentro das medidas de combate à corrupção. A realidade é que os cargos de alto escalão, comissionados etc, vão seguir sendo cargos políticos porque é o governador que os indica e é o mesmo governador que controla os testes de integridade.

O autoritário Witzel vai mais além, quer criar um cabide de emprego para seus amiguinhos da Lava Jato, através de uma Controladoria Geral do Estado, que consta em sua proposta de governo. Como vimos com o escândalo do Tribunal de Contas do Estado do RJ que teve 5 dos seus conselheiros afastados acusados de corrupção, o judiciário é o último à ser confiado nas investigações das condutas de qualquer pessoa. Porque é o mesmo judiciário que favorece à si mesmo em negociatas com políticos e capitalistas, formando o alto escalão da oligarquia que governa.

O próprio Witzel não tem moral nenhuma, pois em 2011 organizou um suspeito torneio de futebol da Associação de Juízes Federais, que teve o campo cedido de graça pela CBF, no mesmo momento em que era pedido inquérito contra Ricardo Teixeira. Paes, por sua vez, é suspeito de beneficiar empreiteiras em inúmeras obras durante seu comando da prefeitura do Rio de Janeiro.

Leia mais: Quem é Wilson Witzel, defensor da intervenção militar nas favelas e de privatizar a UERJ




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