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ELEIÇÕES CAMPINAS | Sem a esquerda, debate entre candidatos à prefeitura mostra falta de alternativas

sexta-feira 23 de setembro de 2016 | Edição do dia

Nessa quinta, 22, aconteceu o primeiro debate televisivo entre candidatos à prefeitura de Campinas, no entanto foi vetada a participação da Esquerda. O fato do primeiro debate ter ocorrido faltando apenas dez dias das eleições é mais uma prova da restrição ao debate e da falta de democracia do sistema eleitoral atual.

A emissora Band, com o apoio da maioria dos candidatos presentes, optou por impedir a participação dos candidatos da esquerda, seguindo a nova lei eleitoral que torna ainda mais antidemocráticas e restrita essas eleições. Prejudicados são aqueles partidos que não contam com dezenas de coligações oportunistas e nem com verdadeiras fortunas para fazer suas campanhas.

Participaram do debate o atual prefeito, Jonas Donizetti, do PSB, o ex-prefeito Dr. Hélio, do PDT, (que está com sua candidatura ameaçada devido ao caso de corrupção na SANASA que caçou seu último mandato), Artur Orsi, do PSD e Márcio Pochmann, do PT. Marcela Moreira, do PSOL, Edson Dorta, do PCO e Marcos Margarido, do PSTU tiveram sua participação vetada.

O debate foi marcado pelos discursos tradicionais dos políticos da ordem. Jonas inventando uma cidade que não existe, Dr. Hélio mais preocupado em repetir que ainda não teve sua candidatura cassada, Orsi implorando para ir ao segundo turno querendo apagar seu passado tucano, e Pochmann tentando enganar a população dizendo que continuará vivendo com seu salário de professor universitário, sem dizer que recebe mais de 20 mil reais mensais.

Danilo Magrão, candidato a vereador em Campinas pelo PSOL, fez comentários ao vivo nas redes sociais sobre o debate. Confira alguns deles:




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