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DESEMPREGO | Segundo IBGE, 280 mil empresas reduziram empregados na 2ª quinzena de agosto

Na segunda quinzena de agosto, 280 mil empresas reduziram a quantidade de empregados em relação à quinzena anterior, sendo que 56,8% delas diminuíram em até 25% o quadro de pessoal.

quinta-feira 1º de outubro de 2020 | Edição do dia

Foto: Felipe Raul/Estadão

Os dados são da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, que integram as Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maioria das empresas em funcionamento, 85% delas, o equivalente a 2,9 milhões de companhias, manteve o número de funcionários na segunda quinzena de agosto em relação à quinzena anterior. Uma fatia de 8,1% indicaram demissões.

Na segunda quinzena de agosto, 54,4% das empresas em funcionamento não tiveram alteração significativa na sua capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, mas 31,4% relataram dificuldades, enquanto 13,9% registraram facilidades. Quanto ao acesso aos fornecedores, 44,1% não perceberam alteração significativa, mas 46,8% tiveram dificuldades.

Cerca de 40,3% das empresas em funcionamento reportaram dificuldades em realizar pagamentos de rotina na segunda quinzena de agosto, enquanto 53% consideraram que não houve dificuldade.

Entre as empresas em funcionamento, 25,7% mantiveram funcionários em trabalho domiciliar (teletrabalho, trabalho remoto e trabalho à distância), e 20,1% anteciparam férias dos empregados.

Uma fatia de 28,6% das empresas declarou ter alterado o método de entrega de seus produtos ou serviços, enquanto 12,1% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos ou serviços na segunda quinzena de agosto.

Entre as companhias em atividade, 23,8% adiaram o pagamento de impostos e 11% conseguiram uma linha de crédito emergencial para o pagamento da folha salarial.

Na segunda quinzena de agosto, 21,4% das empresas afirmaram que foram apoiadas pela autoridade governamental na adoção de medidas emergenciais contra a pandemia.

Essa percepção de apoio dos governos foi mais elevada entre as empresas que adiaram o pagamento de impostos (47,9% delas) e entre as que conseguiram linhas de crédito para o pagamento da folha salarial (61,6%).

Com informações da Agência Estado




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