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#MRTnoPSOL | Seguem chegando depoimentos pela entrada do MRT no PSOL

Trabalhadores começam a se manifestar nos locais de trabalho pela entrada do MRT no PSOL e seguem chegando apoios de militantes do PSOL

quinta-feira 23 de julho de 2015 | 23:00

Envie o seu apoio por email [email protected]

Edmar Macedo - Militante do PSOL de Curitiba

"Expresso meu apoio a entrada imediata do MRT como corrente do PSOL. Estejamos ou não cem por cento de acordo com o que defenderam e fizeram até agora, é inegável que a sua decisão de entrar no PSOL fortalece o partido na direção das lutas e do socialismo." 

Marlene Petros, trabalhadora de USP

"Acompanho há anos a brava atuação dos militantes do MRT e estou certa de que sua adesão ao PSOL vai contribuir em muito para um avanço na organização e luta da esquerda e da população oprimida de nosso país."

Tati Carvalho, trabalhadora da Biblioteca da Psicologia - USP

"Acho importante mesmo que essa entrada aconteça. Realmente, é hora de formar uma frente única para enfrentar o fortalecimento dessa direita super reacionária que está dominando o cenário da política nacional. Acho que inclusive o PSTU, até onde estou acompanhando, deveria rever seus encaminhamentos para se unir nessa luta.
Não entendi muito bem a posição do PSOL, não permitindo a entrada nesse momento, mas cedendo a legenda para as eleições... espero que isso seja revisto. Mesmo com várias discordâncias entre essas vertentes, acho que é importantíssimo unir forças nesse momento.
Não dá pra enfrentar a direita tão fragmentado desse jeito."

Adaílson, rodoviário de Porto Alegre, militante do PSOL

Aos companheiros, trabalhadores e estudantes do MRT em São Paulo.

Venho, desde Porto Alegre, prestar meu total apoio a uma decisão, acertadamente debatida em caráter democrático, onde companheiros se colocaram em condições de "cortar" a própria carne, e se indispôr se necessário, com velhos camaradas, por um bem maior, diante daquilo que enxergam como alternativa fundamental para dar continuidade na luta que se seguirá nos próximos anos, a entrada do MRT no partido PSOL.
Diante de um PT, que só no nome e apenas nele, carrega o último trapo que sobra daquilo que um dia tremulou como bandeira de luta dos trabalhadores, "não há "no país hoje, nenhuma ferramenta de luta capaz de enfrentar de forma igualitária e em caráter revolucionário a direita fascista e espúria que a passos galopantes tripudia sobre os pedaços de um partido que já não consegue mais manter o nome daquilo que um dia o promoveu como saída nacional para todos os males. Não há nada novo pra mim, Adaílson, a notícia vinda agora de São Paulo.
A tempos eu sabia da capacidade de articulação e organização destes trabalhadores da grande metrópole. Eu mesmo participei de um encontro ao lado de jovens que me encheram de inspiração e orgulho, que me trataram, um total estranho a época, como um velho companheiro de luta, fazendo eu sentir que eram ali amigos de trincheira, perfilados ao meu lado e pronto pra luta, me senti entre irmãos.
Sei que causo desconforto extremo a alguns com o que defendo agora, mas acho mais do que justo, que o PSOL trate esse tema com o maior interesse possível, pois é a disposição da classe trabalhadora, e de todo movimento popular, seja qual for, que devem ser colocados os mandatos partidários em todo país, principalmente em se tratando de um partido socialista e que enfatiza tanto a coerência e democracia em seus discursos e ações.
Sei também, que nos tempos de LER-QI, esse grupo era temido por ser considerado radical e e sectário a nível nacional, que se isolavam na luta por defender ferrenhamente suas posições quase sempre firmes e de ataques, a quem quer que fosse, não poupavam ninguém.

Não citarei nenhum filósofo, ou passagens bíblicas tentando argumentos que justifiquem a mudança ou encontro de direção por parte do MRT, apenas ressaltar que desde sempre foi um grupo extremamente inteligente, democrático e organizado em sua base. Um grupo que diante da necessidade de ampliação de seu espaço e combatividade, viu no PSOL, um caminho mais do que justo e necessário de ser construído ainda mais, em seu caráter revolucionário. Vêem hoje no PSOL, uma alternativa para a construção e debate de tudo àquilo que construíram e irão construir.

A decisão do partido em discutir a entrada do MRT apenas no ano que vem, após o congresso do partido, e sujeitando os futuros companheiros de partido ao seu programa já pronto, sem a possibilidade de ser debatida e fortalecida, por eles, constitui, no meu ponto de vista, uma iniciativa antidemocrática e que de certa forma transa com uma ala mais a direita do partido, que em nada soma,e a simples cedência da legenda para eventual participação nas eleições, mostra a total incoerência entre o discurso e a prática.
Concordo que a entrada do MRT , como corrente dentro do PSOL, deve ser amplamente debatida por toda a base do partido, mas não dentro de um prazo tão prolongado e que deixaria nossos companheiros do MRT num limbo que só traria benefícios pra direita que avança sem freios sobre a classe trabalhadora. Há se se fazer, um debate de tamanha importância como esse, pois volto a dizer, o mandato do partido tem de estar a disposição da classe trabalhadora, da sociedade organizada, e não engessada pela burocracia, em suma, quem deve decidir o futuro da classe trabalhadora é ela própria, e não burocratas partidários que a anos não batem um cartão ponto, perderam totalmente o feeling que os identificava como peões, e hoje mantém as idéias de Lenin e Marx apenas nos discursos, já que na prática, gostam mesmo é de viver sob os mesmos lustres da pequena burguesia. Dá oi pro trem, ele quer passar!!!!!!

Venancio Guerrero, militante do P-SOL desde 2005, economista, do núcleo de base de luta urbana do partido em BH, e do Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL)

"Um norte importante do P-SOL é sua coerência estratégica em apostar na recomposição da esquerda brasileira, estar aberto ao processo de síntese e diálogos entre distintas tradições na busca por construir processos ainda mais amplos de ruptura em oposição de esquerda ao governo do PT, combatendo a velha e a nova direita. Esta realidade política, mesmo com seus muitos erros, faz com que o PSOL mantenha-se vivo no horizonte de lutas de classes como espaço de confluência de formulações programáticas de espectros da esquerda. É com muita felicidade que recebo a notícia de que o MRT (Ex-LER-Qi) se dispõe a entrar no P-SOL e apostar nesta recomposição da esquerda. Sei que não estaremos nos mesmos campos políticos internos ao P-SOL, pois não tenho a mesma tradição que os camaradas. Mas seria incoerência estratégica minha, ser contra sua entrada. Pior do que romper princípios, é por alguma divergência tática ou rancor no balanço político, romper com caminhos que efetivamente constroem meus princípios. Abrigar lutadores é parte do DNA do partido que construo desde 2005. Se eu fizesse uma conversa de filiação com qualquer militante do MRT, como poderia desabonar sua ficha de filiação? Creio que nenhum dos meus camaradas de partido faria o mesmo. Assim, o óbvio e ululante deveria fazer-se realidade, ora, seria arrogância, erro estratégico, desabonar a filiação de lutador, só por termos divergências e diferenças de tradições e rusgas em táticas no movimento. Convido a todos meus camaradas do P-SOL, de distintas correntes e independentes, a saudar os lutadores do MRT como parte do nosso projeto de construção de uma esquerda independente, socialista e inserida na luta da classe trabalhadora."

Alexandre Xandão, militante do Movimento ao Socialismo (MAS)

"A classe trabalhadora e a juventude vem sendo duramente atacadas pelo governo do PT/PMDB com ajuste fiscal. Os partidos da esquerda socialista tem seus direitos cerceados com a reforma política. É uma necessidade unir a esquerda para apresentar uma alternativa classista aos trabalhadores. Diferente de pessoas como o prefeito de Macapá, os companheiros do MRT são reconhecidamente camaradas de luta e revolucionários. E por isso defendo que o PSOL aceite o pedido de ingresso dessa corrente em suas fileiras".

Arthur, metroviário da estação Luz em São Paulo

"Eu concordo com a entrada do MRT (Renovação da LER-QI) no PSOL. Pois trará um novo ânimo para a esquerda ativista e poderá fazer voltar o espírito de luta de "junho 2013" às ruas do Brasil, com uma linha de luta bem definida e em prol da classe trabalhadora e dos estudantes. Além de ajudar o próprio PSOL a perder a má fama que vem adquirindo com personalidades como o prefeito de Macapá, CLÉCIO Luiz, que enfrentou os professores em luta por melhores salários, ao invés de ajudá-los, como seria de se esperar de um governante de esquerda; bem como o Deputado Cabo Daciolo (expulso do PSOL após polêmicas). Essa falta de coerência entre o que o PSOL se diz ser e o que seus representantes eleitos fazem contribuem para uma depreciação do partido e da própria esquerda como um todo. Acredito que a aceitação do MRT, como uma corrente mais a esquerda dentro do próprio PSOL, é um passo certo para diminuir essa incoerência dentro do partido e para um fortalecimento do mesmo, além de dar um pouco mais de "Revolução" ao nosso contexto político."

Givanildo M. da Silva - Giva
Militante do PSOL SP e do Coletivo Retomadas

“Um partido que reivindica o socialismo não pode deixar de agregar em seus quadros qualquer organização que reivindique as mesmas insignias , por isso é fundamental que o PSOL aprove a entrada imediata dxs companheirxs do MRT”

Cleo Teixeira, professor de História da rede pública de Jundiaí, militante do PSOL

"Camaradas, eu apoio a entrada do MRT no PSOL, já!"

Fernanda Barreto, militante do RUA/ Insurgência (Tendência do PSOL) no ABC Paulista

"Acredito que a entrada do MRT no PSOL pode contribuir e muito com a inserção na classe trabalhadora, ajudar a abrir o diálogo com os setores da classe e fortalecer a base. Tarefa que não é simples, mas extremamente necessária. Principalmente em tempos de golpes ao trabalhor, é necessário assumir uma postura combativa."

Klebber Ribeiro - Militante da tendência interna do PSOL LSR

"Apoio porque sou a favor da construção de um espaço amplo que possa unificar a esquerda e fortalecer nossa luta. O Psol parece cumprir essa função nesse momento."

Lindberg Campos Filhos - Ativista do Núcleo centro-SP do PSOL

"A indeterminação e a nebulosidade que encobre a estratégia Psolista é, sem sombra de dúvidas, algo que não incomoda só a mim, mas também ao conjunto das forças interessadas na revolução brasileira. E é exatamente por essa razão que me causou muito espanto a notícia de que Os dirigentes do PSOL estariam vacilando em integrar imediatamente o MRT; já que esta seria uma boa oportunidade de afirmar um perfil de partido que esteja disposto a fazer o exercício mais básico da dialética: reconhecer a força e a produtividade do contraditório em um processo de transformação da realidade. Espero que o PSOL não perca essa chance e que demonstre, para além dos papéis, o compromisso de se tornar uma expressão ainda mais representativa da pluralidade política da esquerda."

Helena Pereira, professora de História e militante do PSOL em SP

"Apoio a entrada do MRT NO psol porque é importante que as esquerdas se unam especialmente nesse momento em que a sociedade está com uma ideia esquivocadw de esquerda, já que o PT fez o desserviço de desassociar-se dos verdadeiros ideais de esquerda que um dia pautaram suas bases, nos tempos de Florestan e plinio"

Isael Marcos de Araújo, professor da rede pública de Osasco, ZO de SP

"Eu apoio a entrada no PSOL porque vejo que as possibilidades são amplas. Embora com divergências. Estas, mais que previsíveis. Digo isto pq o pt como partido de esquerda, ao introduzir medidas de austeridades comoporta-se como a direita no passado. Por tanto, o MTR pode sim, somar ideologia contrária as medidas que o pt vêm tomando, no PSOL. Acho que as propostas são lineares."

Carla Mello - Estudante da Letras da USP

"Eu acho importante a entrada do MRT ao PSOL pq precisamos de maior visibilidade e estar apoiado por este partido de esquerda de verdade, seria o primeiro passo."

Uirá Ozzetti, músico e estudante da USP

Concordo com o professor Henrique Carneiro. É uma decisão que revela maturidade política, de se fortalecer e se ligar ao polo que, ao menos nesse momento, tende a capitalizar as rupturas à esquerda com o governo do PT. Me parece um bom sinal de uma reorganização política mais do que necessária no país, que fortaleça a unidade da esquerda anti-governista. E sim, seria no mínimo esquisito um partido que se diz "amplo", e é amplo para oportunistas como Randolfe, amplo a ponto de ter diversos parlamentares defendendo o voto no PT no segundo turno das últimas eleições, não aceitar em suas fileiras o MRT por qualquer motivo que seja. Veremos para qual lado aponta essa tal amplitude, para a esquerda ou para a direita. ‪#‎MRTnoPSOL‬

Gilmar Campos, militante do PSOL em Contagem

PSOL em Contagem, com a entrada do MRT, estará mais forte para a construção de uma nova posição em uma cidade onde a maioria dos partidos estão em oposição aos moradores da cidade. Os trabalhadores de Contagem estão construindo uma nova proposta em contraposição ao PT, PMDB e PCdoB.

Michel Silva, Doutorando em História na UFSC e Técnico Administrativo no Instituto Federal Catarinense

"O cenário de crise do capitalismo e de ataques aos trabalhadores em âmbito internacional colocam a urgente necessidade de unidade dos revolucionários, nas mais variadas frente de lutas. Apesar de todas as suas contradições internas, o PSOL hoje no Brasil é o partido que melhor tem condições de reunir os socialistas em uma única bandeira. Embora sua direção tente desviar o ânimo de luta de sua base unicamente para as eleições, a vanguarda que se reúne dentro do partido tem mostrado que pode superar os limites de sua direção e pode caminhar no sentido de construir uma organização revolucionária. Essa futura organização, embora possa ter o PSOL como um de seus núcleos, deve superar não apenas esse partido como próprios os limites da esquerda brasileira, que insistentemente oscila entre o oportunismo e o sectarismo. O PSOL possivelmente é hoje o principal espaço para que essas posições revolucionárias amadureçam. O MRT, cuja coerência sempre demonstrada nas lutas dos trabalhadores, é uma semente importantíssima para a construção de um projeto socialista revolucionário. O MRT deve ter o direito de se incorporar imediatamente ao PSOL, colaborar nos debates do congresso de dezembro e, principalmente, de dar continuidade ao seu trabalho de construção de uma organização revolucionário, uma construção coerente que ultrapassa inclusive as fronteiras do Brasil."

Célio Peliciari, estudante do curso de Ciências Sociais, militante do PSOL de Araraquara, constrói a juventude do Domínio Público:

"Se a proposta do PSOL, em sua criação, de ser um guarda chuva da esquerda, se mantém, então não há motivos para restringir a entrada de camaradas no partido."




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