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CAOS PANDÊMICO | Secretaria de saúde do RJ descobriu infecção por cepa de Manaus 10 dias após óbito

O paciente de 55 anos, tinha sido internado pela primeira vez em Janeiro deste ano e, desde então, foi transferido para diferentes hospitais da Baixada Fluminense.

quinta-feira 18 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

IMAGEM:SILVIO AVILA/AFP

Na última quarta-feira (17), durante uma coletiva, o secretário estadual de saúde do Rio de Janeiro revelou que tomou conhecimento da descoberta de cinco casos de pessoas contaminadas por variantes do Covid pela mídia, por fora de qualquer comunicação do Ministério da Saúde.

Dentre uma das contaminações, um homem de 55 anos tinha sido internado pela primeira vez em janeiro num hospital da Baixada Fluminense, sendo que no dia 1º de Fevereiro, o mesmo foi transferido ao Hospital Evandro Chagas, falecendo no dia 6. Dez dias depois da morte do paciente, a informação chegou à Secretaria de Saúde do município de Belford Roxo, local em que ele morava, sendo que isso demandaria uma investigação sobre a origem da contaminação, assim como o rastreio de parentes que o paciente teria tido contato. A secretaria de saúde de Belfort Roxo foi até o local de habitação da vítima e também segue investigando o caso, levantando que seus parentes não teriam sintomas da doença. Porém, o paciente tinha sido no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, antes de ser transferido para Hospital Evandro Chagas.

Em resposta as reclamações do secretário estadual, o próprio Ministério da Saúde afirmou que vem emitindo comunicado aos estados e orientando a ampliação do sequenciamento da rotina da variação do vírus e também o fortalecimento das atividades de controle doença e investigação dos casos, ainda que tal afirmação entre em contradição, frente a este fato, que demonstra claramente o descaso das autoridades a começar pelo governo federal em relação a saúde da população.

Com esses 5 casos confirmados, há a expectativa de se analisar se são casos importados ou se já há uma transmissão local das variações, tendo em vista que desses cinco, um morador é de Belford Roxo, três são da capital, um de Belford Roxo e um era de Manaus. Além disso, uma vistoria da Defensoria Pública do Rio e da União e do Ministério Público do estado e Federal constatou que, em dois hospitais federais, houve falhas no atendimento a pacientes de Covid-19 de Manaus e Rondônia que tinham sido transferidos pelo Ministério da Saúde do Rio de Janeiro, que poderiam comprometer o tratamento de outras pessoas internadas.




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