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RIO DE JANEIRO | Sarau pela liberdade de Rafael Braga reúne juventude em Olaria

Juan ChiriocaRIO DE JANEIRO

segunda-feira 6 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Fotos Sarau Pela Liberdade de Rafael Braga

Aconteceu na Cascatinha na tarde do sábado 28 de janeiro o Sarau pela liberdade de Rafael Braga. O sarau foi idealizado pela mãe do Rafael Braga e é realizado por três organizações em conjunto e apoiadores da campanha. A Roda de Olaria, o movimento da campanha pela liberdade de Rafael Braga, o Ocupa Alemão e a Ocupação Formiga Preta

O Sarau contou com a presença, principalmente, da juventude negra de diversas favelas e de outros apoiadores da causa de Rafael Braga. O evento contou com diversas atividades entre elas uma roda de conversa sobre os temas relacionados a prisão injusta de Rafael, oficinas de capoeira e de perna de pau. Teve também uma roda onde vários MCs mostraram sua arte. Já no final do evento, o encerramento lembrou sobre a necessidade da luta pela liberdade de Rafael Braga, que é um claro exemplo da realidade cotidiana da juventude negra que sofre as injustiças nas prisões e a violência cada dia nas favelas por parte da polícia.

Rafael Braga foi preso pela primeira vez no dia 20 de junho do 2013, quando mais de 300 mil manifestantes protestavam no Rio de Janeiro. Rafael acabou preso na Lapa por portar uma garrafa de Pinho Sol que utilizava para limpar carros como forma de de sustentar ele e sua familia. Para os policiais civis que o detiveram, a garrafa de Pinho Sol era um coquetel Molotov. Em 2016 enquanto ele cumpria cumpria sua pena em regime aberto e usando uma tornozeleira eletrônica, foi preso por policiais militares da UPP com um flagrante forjado e segue desde então em regime fechado novamente. No dia 12 de janeiro desse ano fez 1 ano que esta nova ação da PM racista e assassina encarcerou novamente Rafael Braga.

É necessário continuar fortalecendo a campanha pela liberdade de Rafael Braga preso para que milhares na sociedade levantem a causa contra essa injustiça que é na verdade o pão de cada dia para milhões de jovens negros na favela que sofrem com o racismo e a violência da polícia militar no Brasil e no Rio de Janeiro.




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