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MINISTRO DO MEIO AMBIENTE | Salles, amigo do agronegócio, acumulou R$ 7,4 milhões em patrimônio em seis anos

sexta-feira 29 de maio de 2020 | Edição do dia

Segundo informações da Revista Crusoé, o Ministério Público de São Paulo descobriu, após quebrar o sigilo bancário de Ricardo Salles, Ministro do Meio Ambiente do Governo Bolsonaro, uma movimentação de cerca de R$ 2,75 entre 2014 e 2017, em contas controladas por ele. De acordo com as informações da revista, os valores foram repassados de conta de seu escritório de advocacia para sua conta pessoal em 54 transferências.

Salles na época era secretário do Governo do Estado de São Paulo de Geraldo Alckmin, e prestava serviços para o setor privado. Ele alega que os valores são todos regulares, fruto de honorários declarados.

Em alguns portais se especula a possibilidade de, no avançar das investigações por suspeita de desvio e lavagem de dinheiro, se encontrem mais movimentações suspeitas. Vale destacar que durante o período entre 2012 e 2017, Salles teria acumulado mais de R$ 7 milhões.

Em 2012, quando o atual ministro foi candidato a vereador pelo PSDB, sua declaração de bens constava com valor de R$ 1,4 milhões, e em 2018, concorrendo a deputado federal pelo novo, seu patrimônio declarado foi de R$ 8,8 milhões, sendo parte disso dois apartamentos estimados em R$ 3 mi, um barco de R$ 500 mil e cerca de R$ 2,3 mi em aplicações.

Salles está na boca da imprensa internacional após a liberação do video da reunião ministerial pelo ministro do STF, Celso de Mello, onde Salles pode ser visto defendendo que os ministros deveriam aproveitar a pandemia e a pouca cobertura midiática dos temas do Meio Ambiente para passar na base da “canetada”, desregulamentações nas leis ambientais em nome do agronegócio, e atacando os indígenas e a já tão atacada por queimadas, Amazônia.




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