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GOLPISMO | STF reafirma golpismo e nega pedido da ex-presidente Dilma Rousseff para anular impeachment

O Supremo Tribunal Federal, um dos agentes centrais do golpe institucional de 2016 e nas eleições manipuladas de 2018, com a prisão arbitrária de Lula e, subsequente, e sua proscrição nessas eleições, reafirma golpismo ao negar pedido de Dilma Roussef para anular impeachment. A decisão do judiciário foi unânime.

sexta-feira 13 de março de 2020 | Edição do dia

A decisão foi tomada em plenário virtual nesta semana. Dilma contestava a decisão do Ministro Alexandre de Moraes que, segundo seu entendimento, não havia necessidade de julgar o pedido de anulação uma vez que seu mandato, regularmente, teria acabado de 2018.

Essa instituição, com membros que não foram eleitos por ninguém, teve uma brutal escalada reacionária e autoritária no último período, demonstrando que não está a serviço da justiça ou de qualquer outro valor democrático que seja. Essa casta de verdadeiros parasitas está a serviço, sim, de manter o domínio da burguesia, a ordem da classe dominante que quer explorar mais e mais os trabalhadores, com reformas como a da previdência e a reforma trabalhista.

Frente a todos esses ataques e o autoritarismo, não podemos seguir com a mesma linha conciliação de classe que o PT sempre apostou, assim como no Golpe e na prisão de Lula, seguiram mostrando sua total confiança as instituições e na justiça que vieram em uma escalada autoritária e arbitrária para manipular as eleições que culminaram as eleições de Bolsonaro para aprofundar mais ataques a classe trabalhadora. Frente aos ataques o PT continuou confiando nas instituições e apostando em negociadas com o governo para "diminuir os ataques", se negando a organizar os trabalhadores e a juventude e mandando a paralisia das centrais sindicais e centros acadêmicos estudantis.

Nós, do Esquerda Diário e do MRT, sempre denunciamos o golpismo e lutamos em todos esses momentos para que os trabalhadores e a juventude pudessem expressar uma força independente, nos colocando contra a extrema-direita também golpista representada pelo governo de Jair Bolsonaro, para barrar todos os ataques neoliberais que vieram contra a classe trabalhadora e que se colocasse uma alternativa anticapitalista para a crise.




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