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EX-GOVERNADORA DO RIO LIBERADA | Rosinha Garotinho é liberada da prisão com aceitação de Habeas Corpus parcial

Presa há uma semana por acusação de crimes eleitorais, corrupção e organização criminosa, a ex-governadora Rosinha, saiu hoje da prisão e será monitorada por tornezeleira eletrônica.

quinta-feira 30 de novembro de 2017 | Edição do dia

Foto: Folha da Manhã / Agência

A ex-governadora foi liberada hoje pela madrugada por decisão da justiça – que concedeu habeas corpus –. Ela será monitorada por tornezeleira eletrônica e terá que ficar em casa durante o período da noite, além de estar impossibilitada de deixar o Rio de Janeiro. O entendimento da justiça é de que Rosinha consentiu com os crimes praticados pelo Marido, Anthony Garotinho, que é acusado de receber doação ilegal de campanha pelo grupo J&F, além de liderar uma organização criminosa que cobrava quantias em dinheiro de empresários no município de Campos mediante intimidação e ameaças.

Apesar de não ser inédito a benevolência e assimetria das decisões da justiça em favor de políticos, empresários e outros indivíduos ligados aos grupos de poder do estado, a soltura da ex-governadora por aceitação do pedido de habeas corpus expõem uma realidade deplorável do sistema judiciário. Basta olharmos as ações na justiça que pedem a liberação absoluta do Rafael Braga – preso nas manifestações de 2013 por portar pinho sol –, todas negadas pelo tribunal.

Casos como este demonstra o quão nefasto é o papel do sistema judiciário brasileiro, que atua – desde os primórdios da nossa república – para manter o status quo das elites empresarias e castas políticas deixando, contudo, uma impressão de legalidade para legitimar a impunidade destas. Por isso não devemos depositar confiança alguma em operações como a lava jato – que tem por objetivo criar um circo – promovido pelos promotores e juízes detentores de salários faraônicos e aliados aos interesses do sistema, com a finalidade de ludibriar os trabalhadores à depositarem confiança na manutenção do estado capitalista pela suas próprias instituições reguladoras.




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