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UFRN | Reitoria da UFRN faz estudantes passarem fome novamente

Estudantes da residência da UFRN denunciam a reitoria que está há 20 dias sem repassar auxílio aos estudantes da residência universitária, deixando os estudantes passarem fome e com as contas atrasadas.

quarta-feira 20 de janeiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

Enquanto impõe 3 semestres letivos de ensino remoto num único ano, a reitoria está deixando os estudantes da UFRN passarem fome e com as contas do aluguel atrasadas, repetindo o que aconteceu em setembro de 2020 e outubro de 2019, além de também atrasar o auxílio internet pois segundo pró-reitor de Assistência Estudantil Prof. Edmilson, a prioridade do momento é atender as demandas burocráticas do MEC, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Pró-reitoria de Planejamento (PROPLAN).

Indignados, os estudantes denunciam essa situação de total descaso com os estudantes:

“Eles ainda querem fazer normal aquilo que não é. Não é normal atrasar o auxílio, nem na UFRN nem em qualquer outra universidade. É questão de fome. Isso é sério”

“Eu sei que eles têm outras demandas e etc, mas pelo menos um posicionamento mais cedo deveria ter existido. Isso o mínimo.”

Outro absurdo é a reitoria da UFRN abrir o auxílio instrumental no semestre letivo 2020.2 somente para os alunos ingressantes, deixando grande parte dos estudantes desassistidos e sem condições de ter acesso às aulas.

O ensino remoto avançou na UFRN e ao redor do país seguindo uma agenda precarizante da educação pelo MEC e o governo Bolsonaro e Mourão, assim como nas universidades estaduais que em São Paulo estão sob ataque de João Doria (PSDB) e cuja continuidade pública é ameaçada pela Reforma Administrativa de Rodrigo Maia. É urgente exigir o pagamento imediato de todos os auxílios e organizar os estudantes para enfrentar o autoritarismo da reitoria e governo reacionário e negacionista de Bolsonaro. A universidade deveria estar a serviço das necessidades da classe trabalhadora e não deixando os estudantes passando fome.




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