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UFRGS | Reitoria da UFRGS adere a política de Guedes e irá cortar auxílios dos servidores

Reitoria da UFRGS vai aderir ao IN 28 emitida pelo Ministério da Economia de Paulo Guedes na qual pode suspender o pagamento de auxílios dos trabalhadores técnicos e administrativos que estão em trabalho remoto.

Redação Rio Grande do SulRedação Rio Grande do Sul

quarta-feira 6 de maio de 2020 | Edição do dia

Nesta quarta (06) a reitoria em reunião com o sindicato dos Técnicos-Administrativos da UFRGS (ASSUFRGS), informou que a universidade irá aderir na Instrução Normativa n° 28 (IN 28), medida dada pelo Ministério da Economia de Paulo Guedes no final de março, na qual permite aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal, em suspender o pagamento de auxílios dos servidores que estiverem em trabalho remoto, como auxílio-transporte e adicionais noturno e ocupacionais.

Na prática essa medida que a reitoria está aderindo irá cortar os salários dos trabalhadores da universidade em meio a pandemia do Coronavírus. Além disso os trabalhadores em sua grandes maioria, estão tendo gastos com recursos pessoais para possibilitar o seu trabalho; como computadores, internet, luz e etc, sem receber nenhum auxílio adicional da universidade para cobrir esses gastos.

A reitoria também informou que a adesão será retroativa e começando a contar desde o dia 26 de março, data que a IN 28 foi publicada, ou seja, irão descontar o pagamento do auxílio desde aquela data. é um ataque brutal na qual a reitoria da UFRGS está aderindo junto a Paulo Guedes e Bolsonaro em uma das inúmeras medidas que este governo negacionista tomou para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores.

Enquanto isso, Paulo Guedes, como grande banqueiro que é, garantiu que bancos pudesse continuar lucrando com a miséria do povo. Quem deveria ter salário cortado é o alto escalão do governo, começando pelo ministro da economia das célebres comparações entre a economia de um país e a economia de casa. Que deem o exemplo e cortem na própria carne, coisa que nunca vai acontecer pois não passam de uma casta que suga os recursos que deveriam estar na saúde e na educação, transferindo-o para os grandes bancos.




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