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REFORMA TRABALHISTA | Reforma trabalhista na universidade: Estácio demite 1,2 mil para recontratar precariamente

terça-feira 5 de dezembro de 2017 | Edição do dia

A Estácio está precarizando ainda mais o trabalho dos docentes que atuam na instituição a partir do sinal verde dos ataques aos direitos dado pela reforma trabalhista. Eles estão demitindo 1.200 docentes da universidade e irá recontratá-los em regime precarizado em janeiro, segundo informações da coluna de Lauro Jardim, d’O Globo.

A universidade afirma que é uma "reorganização" para manter a "sustentabilidade da instituição". Veja trechos do cínico comunicado da instituição em resposta a questionamento das demissões:

"O Grupo Estácio promoveu, ao fim do segundo semestre letivo de 2017, uma reorganização em sua base de docentes. O processo envolveu o desligamento de profissionais da área de ensino do Grupo e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres, de acordo com as evoluções curriculares. (...) A reorganização tem como objetivo manter a sustentabilidade da instituição [leia-se, lucro] e foi realizada dentro dos princípios do órgão regulatório"

Eles afirmam que os professores que "vierem a integrar o quadro" serão contratados em regime CLT. Mas, ora, o que os impede agora de contratar como intermitentes os docentes demitidos? É evidente que é isso que ocorrerá. É mais uma demonstração de a que veio a reforma trabalhista.




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