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PRIVILÉGIOS | Reforma Administrativa mantém privilégios de militares da ativa com cargos no governo

A reforma administrativa apresentada pelo executivo no dia 03/09, mantém intacta a regra constitucional que permite a atuação de militares da ativa no governo. A previsão é de que a cúpula fardada só será transferida para reserva após dois anos em cargos públicos.

quarta-feira 9 de setembro de 2020 | Edição do dia

A atuação de militares no governo Bolsonaro não é recente, o presidente vem desde sua campanha presidencial reivindicando o exercito e saudando a ditadura civil-militar brasileira. Suas concessões de benefícios aos militares já vem de longa data também, desde ocupações de cargos ministeriais à uma reforma da previdência própria. Enquanto a população teve aumento das contribuições, os militares saíram da reforma com aumento de salários.

A folha de salários dos militares das Forças Armadas demanda mais de R$ 26 bilhões em recursos públicos por ano. Ao mesmo tempo em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reduz o auxílio emergencial pela metade no período de pandemia onde muitos brasileiros sobrevivem dessa renda, ele aumenta os benefícios e privilégios dos militares. Quando questionado, o Ministério da Economia alegou ter deixado os militares fora dos pontos centrais da reforma administrativa por não serem considerados servidores públicos.

O cenário atual do Brasil representa bem Bolsonaro e seus objetivos, enquanto pessoas morrem de fome, de COVID-19 ou pelas balas da polícia, o presidente se preocupa em beneficiar os militares e grandes empresários. Cotidianamente vemos nitidamente em qual lado esse governo está, é cada vez mais benefícios aos já privilegiados e mais precarização da condição de vida dos trabalhadores.

Por isso, nós do Esquerda Diário levantamos o Fora Bolsonaro e Mourão, pois não temos nenhuma confiança que os militares, que mesmo neste momento de pandemia, privilegiam seus interesses, em contrapartida aos trabalhadores e povo pobre, vão respondem a nossas demandas. Atuam para fortalecer o regime e aprofundar a crise nas costas dos trabalhadores e setores oprimidos inclusive se aliando ao congresso e o STF se necessário. Só com Assembleia Constituinte Livre e Soberana imposta pela luta, para que a classe trabalhadora possa decidir os rumos da saúde, da educação e de todas as esferas da vida.




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