Número relatado pelo SindiPrevs/RJ, evidencia a alta de casos geral por conta da variante Omicron. Consequências chegam de emergências fechadas à cirurgias eletivas adiadas por falta de funcionários. O estado também sofre com falta de testes.
segunda-feira 17 de janeiro de 2022 | Edição do dia
Fernando Frazão/Agência Brasil
Hospitais como o Cardoso Fonte na Zona Oeste e no Andaraí, na Zona Norte da cidade, a emergência foi fechada. De acordo com a diretora regional do Sindicato, a saúde federal já conta com um déficit de 15 mil funcionários, além de situação dos hospitais também precárias.
A Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (SEMS/RJ), informou que assim que os profissionais voltarem de seu devido afastamento por conta da doença, os serviços devem ser normalizados. Sem dar nenhuma resposta mais concreta.
Colapso na saúde | Ômicron: menos tempo de licença médica e mais trabalho precário para trabalhadores da saúde
No Hospital Federal de Bonsucesso a redução de cirurgias já chega a 85%. Por falta de profissionais, realizou, na primeira quinzena de janeiro, apenas 30 cirurgias. De acordo com Júlio Noronha, médico e coordenador do corpo clínico da unidade, em um período de 15 dias com o funcionamento em sua máxima capacidade normalmente são realizadas 200 cirurgias. O hospital passou por incêndio no ano passado.
Pandemia | Com alta de casos da Ômicron e negligência do governo, faltam testes para população
Segundo Noronha, em Bonsucesso, o hospital já opera em déficit de 680 funcionários, contando demissões e afastamento por covid-19.
Na próxima terça-feira, às 10h, haverá um ato público em frente ao Departamento de Gestão Hospitalar, no prédio do Ministério da Saúde, no Centro do Rio. Servidores da rede federal reivindicam aumento salarial.
Matéria com informações do Jornal O Dia
