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Extrema direita | Reacionário Bolsonaro usa Argentina, em meio a ajustes do FMI, para criticar linguagem inclusiva

O reacionário e LGBTfóbico Presidente Jair Bolsonaro criticou hoje o uso de uma linguagem não sexista ou inclusiva na Argentina como forma de incorporar a questão na campanha eleitoral.

quarta-feira 3 de agosto de 2022 | Edição do dia

Bolsonaro referiu-se, sem fornecer dados ou fontes, a uma suposta "oficialização" da linguagem inclusiva na Argentina e associou este tipo de prática a uma falta de respeito pela cultura e tradições.

"Lamento a oficialização do uso de linguagem neutra pela Argentina (sic). Como é que isso ajuda o seu povo? A única mudança introduzida é que agora existe ’desabastecimiente’, ’pobreze’ e ’desempregade’. Que Deus proteja os nossos irmãos argentinos e os ajude a sair desta difícil situação", disse Bolsonaro no Twitter.

O Ministério de Obras Públicas da Argentina decidiu, em finais de Julho, incorporar o uso de linguagem não sexista nas suas comunicações.

Em 2021, o governo Bolsonaro proibiu o uso de linguagem inclusiva em projetos culturais financiados pela lei de incentivo à cultura, conhecida como a Lei Rouanet.

O líder de extrema-direita aproveitou a questão para atacar o PT enquanto Lula na realidade está sendo aconselhado em sua campanha a não incluir estas discussões na agenda.

"No Brasil, a esquerda parece obcecada com a destruição dos nossos símbolos nacionais. É uma forma de dividir o país, desrespeitando a sua cultura e tradições. O respeito é conquistado com caráter, trabalho e valores, não com este disparate", escreveu o presidente.

Bolsonaro está tentando incluir uma agenda LGBTfóbica de costumes e comportamentos ligados aos setores mais conservadores do credo evangélico, a fim de repetir a campanha eleitoral que o levou à vitória em 2018.




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