A brutal repressão em PepsiCo é em uma fábrica em que a maioria são mulheres, que sustentam seus lares. Trabalhadoras e trabalhadores resistem. Este é uma das suas palavras de ordem contra a governadora que ordenou o despejo.
quinta-feira 13 de julho de 2017 | Edição do dia
Neste momento, os trabalhadores e trabalhadoras de PepsiCo estão resistindo ao despejo. Guarda Civil e Polícia de Buenos Aires reprimem a favor da multinacional norte americana com balas de borracha, gases e cassetetes.
Os trabalhadores resistem desde cima, enquanto são apoiados por operários de outros setores, estudantes, organizações de direitos humanos e partidos de esquerda.
Um grito de denúncia se sente forte: “Que vergonha de Vidal, reprimir as operárias que estão defendendo seu direito ao pão”.
É que a governadora, para além de suas frases bonitas e imagem marqueteira, mostra hoje sua cara mais brutal: junto com Macri, uma “equipe” em defes dos grandes capitais que deixa milhares de famílias na rua, se for necessário, mediante a repressão.
Os operários e operárias de PepsiCo já são um exemplo de luta para toda classe trabalhadora que quer enfrentar o ajuste. A CGT segue apontando para outro lado, e por isso hoje também na PepsiCo se escutaram palavras de ordem de exigência a paralisação nacional.
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