A rede de fast food Burguer King, que aumenta seus lucros a partir do trabalho precário da juventude, entre eles milhares de mulheres, sofreu rechaço nas redes sociais, pela frase com que ele comemora esse 8M. Desde sua filial britânica, a rede de fast food, publicou a frase misógina em suas redes: “Women belong in the kitchen” (As mulheres pertencem à cozinha), o que desencadeou ondas de mensagens de rejeição.
segunda-feira 8 de março de 2021 | Edição do dia
Em seguida, a conta acrescentou que “sim, é claro. Ainda assim, apenas 20 dos chefs são mulheres. Temos a Missão de mudar a proporção de gênero na indústria da restauração, dando empoderamento as mulheres empregadas com a oportunidade de seguir carreira no ramo culinário.”
A empresa queria realizar uma campanha de pinkwashing, que consiste em ações estratégicas para demonstrar e registrar que apoia uma determinada causa, neste caso os direitos das mulheres, mas não foi o que o Burguer King ganhou dessa vez.
Women belong in the kitchen.
— Burger King (@BurgerKingUK) March 8, 2021
Houve respostas
Burger King.
Siempre pifiando.🤦♀️ pic.twitter.com/NqnqleyJ27— CultBizZ (@CultBizZ) March 8, 2021
Perfecto, creo que mi nivel de colesterol me agradecerá que no coma mas en el Burger King pic.twitter.com/9KXrbKhWH1
— Hermes #TeamKong 🇺🇸🇩🇪 (@HermesLamolda) March 8, 2021
I won’t be eating at your store again thanks
— ChildishTalksHipHop🐻 (@childish_santan) March 8, 2021
Durante o ano de 2019, o Burger King foi o "rei do hambúrguer", registrando lucro de US$23 bilhões, o que significou vencer a queda de braço por 20% a mais nas vendas para seu rival histórico, o McDonald’s. Enquanto seus funcionários geralmente cobram menos por hora do que os custos de combinação.
O Burguer King é uma das empresas que demonstram na pratica como a capitalismo e o patriarcado caminham de mãos dadas, por isso nesse 8M além de lutar contra o machismo e o patriarcado, precisamos lutar contra o capitalismo, com a força de um feminismo socialista, ao lado dos trabalhadores, da juventude, dos negros, para dar fim a esse sistema que faz com que as mulheres estejam nos piores postos de trabalhos, que sejam as que mais sofrem com a terceirização e cheguem a receber 60% a menos que os homens.