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JUSTIÇA POR DOM E BRUNO | Protesto na Av. Paulista exige justiça a Dom e Bruno e responsabiliza Estado brasileiro

O ato foi organizado pelo SINDSF-SP, filiado a CSP CONLUTAS e pela INA – Indigenistas Associados.

sábado 18 de junho de 2022 | Edição do dia

Cerca de 150 pessoas se reuniram no vão livre do MASP em São Paulo exigindo justiça pelas mortes do indigenista Bruno Ferreira e jornalista Dom Phillips na Amazônia, trazendo também o nome do indigenista Maxciel Pereira dos Santos, morto a tiros em Tabatinga no Amazonas em Setembro de 2019, vítima da Funai no Javari sob o governo Bolsonaro, que segue até hoje sem esclarecimento por parte da Polícia Federal.

O assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira, é parte desta gestão reacionária de Bolsonaro que sempre fez questão de deixar claro que seu governo seria para proteger seus amigos de pesca ilegal, garimpo e agronegócio que ataca povos indigenas e destrói a Amazônia deliberadamente. Um governo que serve aqueles que perseguem os indígenas e ativistas ambientais que acompanhado de militares e bancada ruralista, defendem a exploração capitalista no território amazônico, promovendo ódio a todos que lutam contra a destruição dos recursos naturais e aos que buscam protegê-los. A justiça por Dom e Bruno não virá das mãos desse Estado e nem tão pouco das instituições desse regime furto do golpe institucional de 2016, essa justiça que mantém impune diversos crimes contra ativista e a população indígena de conjunto não vai conduzir efetivamente uma investigação que mostre os verdadeiros culpados por essa atrocidade e pelos recordes de assassinatos daqueles que lutam em defesa da natureza.

“As centrais sindicais deveriam parar o país e junto à luta indígena exigir uma investigação independente com organismos de direitos humanos, sindicatos e universidades, com todo o suporte necessário para descobrir os mandantes e punir todos os envolvidos”. Marcello Pablito

Somente com a força da mobilização da classe trabalhadora, aliada aos indígenas e todos os setores explorados e oprimidos é que conseguiremos efetivamente impor justiça com investigação independente sobre o assassinato de Dom e Bruno e enfrentar a destruição ambiental promovida pelo capitalismo, não podemos nos enganar achando que sob controle da Polícia Federal, a mesma que fez câmara de gás em plena luz do dia para assassinar Genivaldo, os culpados desses assassinatos possam ser responsabilizados.

Iniciativas como essas dois indígenas são importantes para mostrar que há disposição para lutar contra essa barbárie, somente com a luta de classe que conseguiremos impor justiça, investigação independente e enfrentar a destruição da Amazônia.

Vejam relato de Casé Angatu, indígena, morador na Taba Gwarïnï Atã - Terra Tubinambá de Olivença (Ilhéus, BA) - e docente na Universidade Estadual de Santa Cruz:




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