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Professores e militantes de Manaus gravam vídeo denunciando a intervenção da Polícia em Sindicato

Na semana passada o Esquerda Diário compartilhou uma denúncia feita por professores de Manaus que tiveram a sede do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) invadida por Policiais Rodoviários Federais armados e sem qualquer mandato, isso aconteceu dia 23/07 durante uma reunião onde professores e pessoas de movimentos sociais discutiam a organização de um atoem defesa da Zona Franca de Manaus e da Amazônia, durante a visita de Jair Bolsonaro (PSL) que visitou a capital dia 25/07.

quarta-feira 31 de julho de 2019 | Edição do dia

Na semana passada o Esquerda Diário compartilhou uma denúncia feita por professores de Manaus que tiveram a sede do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) invadida por Policiais Rodoviários Federais armados e sem qualquer mandato, isso aconteceu dia 23/07 durante uma reunião onde professores e pessoas de movimentos sociais discutiam a organização de um atoem defesa da Zona Franca de Manaus e da Amazônia, durante a visita de Jair Bolsonaro (PSL) que visitou a capital dia 25/07. Saiba mais aqui

Compartilhamos agora o vídeo gravado pelos professores e militantes que sofreram essa absurda tentativa de intimidação da Polícia, à mando do Exército os agentes federais, que escancaram o avanço do reacionarismo trazido à tona no país pela via da eleição de Bolsonaro e que vem numa crescente escalada contra os direitos democráticos da população e principalmente dos setores oprimidos.

VÍDEO -

Maíra Machado, professora da rede estadual de ensino de São Paulo e diretora da APEOESP pela oposição, comentou o absurdo episódio:
“Repúdio total a entrada da polícia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas

É um absurdo enorme que 3 policiais tenham entrado armados na sede de um sindicato para questionar as pessoas sobre um protesto que estavam organizando. Os policiais disseram que estavam lá por ordem do exército e queriam saber quem eram as lideranças do protesto que está sendo organizado por ocasião da visita do Bolsonaro ao estado do Amazonas. Algo assim só vimos em nosso país na Ditadura Militar, quando impediam nosso direito à livre manifestação justamente para impedir a mobilização dos trabalhadores e da juventude contra os enormes ataques econômicos feitos contra a população nos anos de chumbo. A polícia servia para reprimir, prender e torturar aqueles que combatiam a ditadura nos locais de trabalho, nas escolas e universidades. Alguns anos nos separam daquele momento, mas vivemos hoje no Brasil um governo que quer atacar profundamente nossos direitos e para isso buscará calar a voz dos sindicatos e entidades estudantis. A censura está presente no Brasil de hoje e precisamos lutar para que não seja parte cotidiana do Brasil de amanhã. Bolsonaro quer acabar com o Amazonas, atacar nossas reservas naturais, os povos indígenas e quer que estejamos calados enquanto, junto aos grandes capitalistas, acaba com nossas mínimas condições de vida. Mas nós não nos calaremos! Abaixo à repressão, à censura e à perseguição! Pelo direito à livre manifestação de ideias e organização sindical! Denunciamos esse governo ajustador e capacho do imperialismo.”

Nós do Movimento Nossa Classe Educação nos solidarizamos com os professores e militantes que denunciam essa ação, ainda mais num momento de tantos ataques ao papel social dos educadores e à Educação, assim como repudiamos veementemente essa ação da Polícia munida de todo autoritarismo que acompanha as declarações e ações do presidente Jair Bolsonaro, eleito por eleições manipuladas e por um golpe institucional orquestrado para fazer com que a classe trabalhadora pague pela crise econômica em detrimento de manter os lucros dos banqueiros e empresários, como vemos a cada dia através de Reformas criminosas como é a da Previdência que condena a classe trabalhadora a morrer trabalhando, e de declarações que mostram a cara reacionária desse governo - como a que foi bastante comentada essa semana, sobre a morte de Fernando Santa Cruz militante cuja vida foi tirada pela Ditadura Militar, que tanto reivindica, assim como seus torturadores, o presidente Jair Bolsonaro. Leia mais aqui




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