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REFORMA ADMINISTRATIVA | Privilegiados não são os servidores, são os bancos que recebem 1 trilhão da dívida pública

Na última terça-feira (25) foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos deputados a reforma administrativa, com o discurso de cortar privilégios, essa reforma é na verdade mais um ataque, se refere a setores do funcionalismo que recebem até 3 salários mínimos, enquanto mantém os salários milionários de políticos e juízes e seguem pagando religiosamente a ilegítima e fraudulenta dívida pública que chega a 1 trilhão de reais por ano.

quinta-feira 27 de maio de 2021 | Edição do dia

Os ataques que vem sendo destinados a classe trabalhadora de forma mais ferrenha desde o golpe institucional de 2016, vêm aumentando muito a carestia de vida da população, que em meio a crise que se expandiu com a pandemia do coronavirus, se vê sem emprego, ou com salários e condições de trabalho cada vez piores.

Essa reformas que podemos chamar da “obra econômica do golpe institucional” vão se acumulando com a desculpa de “salvar a economia” e “cortar privilégios", quando na verdade servem diretamente a manter os lucros dos empresários, banqueiros e os privilégios das altas castas da política e do judiciário e encher os bolsos do imperialismo através do pagamento da dívida pública.

Diante da crise que se aprofunda, o desemprego em níveis recordes, mais de 50% da população vive em instabilidade alimentícia, a resposta dos gestores do regime do golpe é seguir com ataques, através das reformas, dos cortes de gastos e das privatizações. A dívida que esse ano já chegou a R$ 5,059 trilhões, só cresce e segue enchendo os cofres dos bancos. Isso enquanto o salário mínimo é de R$ 1.100, o gás de cozinha chega a R$ 100 e a cesta básica a R$ 300.

Essa dívida que data desde o Império de D. Pedro e se acumula substancialmente na ditadura militar, tem uma dinâmica que leva a gastos trilionários apenas para amortecer a dívida que nunca acaba e funciona apenas como um mecanismo de usurpação das riquezas geradas pela classe trabalhadora brasileira e coloca o país de joelhos diante do capital imperialista. É importantíssimo questionar esse saque das nossas riquezas ainda mais diante da situação caótica que o país se encontra, para além da crise econômica, o aprofundamento da pandemia e a precária situação da saúde pública que segue. Pelo não pagamento da dívida pública e pela manutenção dos empregos e salários, uma batalha que não poderá ser dada nas urnas e sim nas ruas. As centrais sindicais precisam tomar essas questões com prioridade e não apenas organizar lutas isoladas, como por exemplo o dia 26 chamado pelas centrais sem unificar com o dia 29 que já estava sendo organizado pela juventude no país. Unificar as lutas é dar força real para reverter todos os ataques, barrar os que estão em votação e impor uma saída que pense na vida acima dos lucros.

Veja também: Entenda por que não pagar a dívida pública em 8 pontos
https://www.esquerdadiario.com.br/Entenda-por-que-nao-pagar-a-divida-publica-em-8-pontos

Os ataques que vem sendo destinados a classe trabalhadora de forma mais ferrenha desde o golpe institucional de 2016, vêm aumentando muito a carestia de vida da população, que em meio a crise que se expandiu com a pandemia do coronavirus, se vê sem emprego, ou com salários e condições de trabalho cada vez piores.

Veja também: Contra a reforma administrativa, os trabalhadores têm que estar nas ruas no dia 29

Entenda por que não pagar a dívida pública em 8 pontos




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