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LUTA EM DEFESA DO HU | Primeiro dia de acampamento em defesa do HU-USP tem trabalhadores, estudantes e moradores

Hoje (30) começou o acampamento em defesa do Hospital Universitário da USP, contando com trabalhadores, estudantes e moradores, que exigem a liberação imediata da verba extra de R$48 milhões para contratação de efetivos, reabertura do atendimento e recuperação das funções de ensino e pesquisa.

quinta-feira 30 de agosto de 2018 | Edição do dia

Já no período da manhã do dia de hoje (30) começou o acampamento em defesa do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU – USP). Estudantes, trabalhadores e moradores da região se encontraram na frente do HU para iniciar a exigência da liberação imediata da verba extra de R$48 milhões que será destinada à contratação de funcionários efetivos pelo USP, reabertura dos prontos atendimentos adulto e infantil, que foram fechados no começo deste ano e recuperação das funções de ensino, pesquisa e extensão.

Essa atividade foi chamada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP), Associação dos Docentes da USP (Adusp), Diretório Central do Estudantes da USP (DCELivre da USP) e do Coletivo Butantã na Luta e apresenta uma programação com diversas atividades que relacionam a discussão sobre a precarização do HU e da saúde e educação de modo geral, resultado do descaso que se iniciou na gestão de Zago, antigo reitor da USP, mas que é continuada por Vahan. Esse descaso é fruto do plano político de ataques dos governos de Geraldo Alckmin (PSDB – SP) e continuados por Marcio França (PSB – SP, governador em atividade), para que a saúde e a educação sejam sucateadas levando a possibilidade da privatização.

A verba extra é resultado da luta dos moradores, trabalhadores e estudantes da saúde, mas que, até o momento a reitoria se recusa a liberar, fazendo com que estes setores paguem pela crise, enquanto os grandes monopólios das áreas de saúde e educação ficam esperando a oportunidade de entrada para aumentar seus lucros.

A luta pelo Hospital Universitário deve ser forte para impulsionar a combater os ataques a estas duas áreas, principalmente na situação atual, na qual os candidatos à presidência apresentam programas de diferentes graus de entreguismo das nossas riquezas aos imperialistas, através do pagamento da dívida pública. Em um cenário como este, em que os ataques são colocados descaradamente na mídia, e que, ainda há a manipulação das eleições, pelo judiciário, com ações arbitrárias, para que estes marionetes da burguesia sejam os “escolhidos” pela votação, enquanto o povo fica impedido de votar em quem quiser, se faz necessária que todos os partidos de esquerda deem força a luta em defesa do HU, da saúde pública e de qualidade e ir além, como defender o direito do povo decidir em quem votar. Sabendo que nem mesmo o PT, que tem seu candidato a presidência preso de forma arbitrária, e que abriu as portas para os golpistas e uma direita extremista – vide o Bolsonaro – mostra a necessidade de uma voz anticapitalista da classe trabalhadora nestas eleições.

Veja fotos do primeiro dia do acampamento:

Diana Assunção, candidata à deputada federal e Marcello Pablito, candidato à deputado estadual, estiveram presentes no acampamento. A candidata à deputada federal Erundina (PSOL) também esteve presente.




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