Michel e Marcela Temer substituem itens originais do prédio tombado, obra de Oscar Niemeyer, esbanjando dinheiro público enquanto organiza ajustes nas finanças dos trabalhadores.
quinta-feira 19 de janeiro de 2017 | Edição do dia
Foto Retirada do site Casa Vogue
A decoração original criada por Oscar e Anna Maria Niemeyer na década de 1960, está ameaçada. O atual Presidente golpista, Michel Temer e sua esposa, estão alterando diversos móveis e detalhes da construção.
DO JABURU À ALVORADA
Após deixarem o Palácio do Jaburu, mudaram-se para o Palácio da Alvorada, construção tombada que é um espaço público do Brasil, a qual foi restaurada entre dezembro de 2004 e março de 2006, com a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Palácio da Alvorada, residência oficial do Ilegítimo Presidente da República, é considerado uma das obras mais importantes da arquitetura de Brasília. Foi o primeiro palácio a ser construído na nova capital, em 1957, com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Desde a sua inauguração, dezesseis patriarcas já residiram nele, que é localizado em uma península às margens do Lago Paranoá. Com seis décadas de história, o Alvorada acumula uma beleza incomparável, notada de longe por suas leves colunas sinuosas e por seus traços horizontais.
PATRIMÔNIO DENEGRIDO
Sem o conhecimento do Iphan, Temer violou a obra original, modificando tapetes vermelhos e os sofás da sala principal, que foram trocados pois "não combinavam com o gosto do casal".
Os tapetes foram substituídos, porque Marcela não gosta de tapete vermelho, os sofás têm sido substituídos, porque Temer não gosta do sofá cor de telha, ambos por motivo superficial, já que essas cores foram escolhidas pela própria Anna Maria e Oscar Niemeyer na década de 60.
Outra modificação foi feita na fachada do Palácio do Planalto: uma tela foi colocada na sacada do primeiro andar para conservação do filho de Temer que atualmente tem 7 anos. Sendo que o filho do João Goulart morou no palácio com 4 anos de idade. Os netos dos presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso moraram no palácio e nunca possuíram algum problema de segurança.
DESMENTINDO A CRISE
Apesar da ênfase que o então presidente coloca ao país sobre a crise e o congelamento dos investimentos na saúde e educação, Michel Temer continua a gastar, estrondosamente, o dinheiro público com futilidades. Mostrando cada vez mais o seu caráter golpista.
