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FARPAS ENTRE RENAN E STF | Presidente da AMB responde Renan Calheiros com as mesmas ’tolices’ e o quer fora do Senado

quinta-feira 17 de novembro de 2016 | Edição do dia

A trocação de farpas entre Renan Calheiros e o STF teve mais episódios nesta quarta e quinta. O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, declarou em nota pública que: "Combate corrupção não é tolice, é coisa séria. Tolice é o presidente do Senado imaginar que a sociedade vai acreditar nas suas boas intenções ao investigar salários de magistrados e tentar criminalizar juízes que tentam combater à corrupção".

Além dessa declaração, hoje (17), João Ricardo Costa sugeriu, que o presidente do Senado, deveria se afastar do cargo. Para Costa, o parlamentar está muito mais interessado em resolver o "seu problema" em relação ao seu envolvimento na Operação Lava Jato do que em pensar nos interesses da sociedade.

Costa se reuniu nesta quinta com a presidente do STF, Cármen Lúcia, e com os presidentes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para pedir uma manifestação da ministra contra a instalação da comissão especial do Senado que vai analisar os salários do Judiciário, Legislativo e Executivo. O objetivo da comissão é identificar servidores que estejam recebendo acima do teto constitucional. O presidente da AMB considera que o colegiado foi formado como uma "retaliação" dos parlamentares contra as investigações da Lava Jato.

Como mostramo aqui, Renan Calheiros está impulsionando uma investigação contra os super salários do judiciário. Por estar na mira da Lava Jato, tudo é respondido com retaliação. Como Renan havia classificado como "tola" o questionamento ao seu inquérito, principalmente da associação da toga (AMD), segue a resposta.

Outra entidade que veio defender o super salários do judiciário foi a Associação dos Juízes Federais, dizendo que um "administrador do xerox da Câmara dos Deputados ganha igual a ministro do Superior Tribunal de Justiça". Com o velho argumento hipócrita, que revela toda a lama que envolve ambas partes, de que se eles fazem tudo bem nós fazermos.

De um lado Renan instala uma comissão para investigar os super cheques do funcionalismo nos Três Poderes, onde os juízes acreditam serem eles o alvo. De outro, a Lava Jato investiga Renan. Ambos com o discurso contra a corrupção. Ambos apostando nos ataques do governo golpista, como a PEC 55 (241). Tolice é acreditar que esta disputa de como atacar os trabalhadores caminha rumo ao combate a corrupção.




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