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NATAL | Prefeitura de Natal não repassou R$ 32 milhões para a aposentadoria dos servidores

Uma análise feita pelo Vereador Sandro Pimentel (PSOL) demonstrou que a Prefeitura de Natal não repassou R$ 32 milhões entre janeiro e junho deste ano.

segunda-feira 24 de setembro de 2018 | Edição do dia

A Prefeitura da capital potiguar não repassou o devido valor ao Natalprev, Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município do Natal, provocando um rombo de R$ 32 milhões, já que o Fundo Capitalizado de Previdência (FUNCAPRE) não recebeu os R$ 8.346.000,00. R$ 22.290.00,00 deveriam ter sido repassados ao FUNCAPRE e outros R$ 1,4 milhão ao Fundo Financeiro de Previdência.

O atual Prefeito e ex-vice, Álvaro Dias (MDB), ainda não se pronunciou. O Prefeito, atual candidato à governador do Estado do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Alves (PDT) é responsável pelo sistemático atraso no salários dos servidores municipais efetivos e também no atraso para pagamento das empresas terceirizadas.

Carlos Eduardo tem a pachorra de posar frente a Robinson Faria (PSD), antigo governador estadual e questiona-lo sobre os atrasos dos salários dos servidores estaduais, enquanto empresas devem mais de R$ 7 milhões ao Estado. Posam como defensores das necessidades dos trabalhadores potiguares quando em realidade atuam exclusivamente para manter o domínio das oligarquias locais e da burguesia.

Ao mesmo tempo, Fátima Bezerra (PT), também candidata ao governo estadual, discursa como verdadeira defensora dos interesses da população, deixando de lado a real mostra do que é um governo do PT nestas condições econômicas: as concessões precarizantes e voltadas ao capital privado se transformam em atraso e parcelamento de salários pelo governo de Pimentel em Minas Gerais.

Ainda mais em meio destas eleições manipuladas pelo judiciário e tuteladas pelas Forças Armadas, é fundamental não nutrir nenhuma confiança no Estado e seus órgãos, e sim defender que apenas a força da classe trabalhadora, mulheres e juventude organizados pode defender os interesses dos trabalhadores.

Por isso é necessária a construção de uma voz anticapitalista que supere o PT pela esquerda, capaz de retomar os sindicatos e entidades estudantis com essa perspectiva.

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