A prefeitura de São Paulo já adotou diversas medidas higienistas contra a miséria que o próprio capitalismo produz. A "inovação" do prefeito Ricardo Antunes é pagar entidades assistenciais por produtividade e fornecer passagens para que as pessoas em situação de rua voltem para suas cidades de origem para serem moradores de rua lá.
sexta-feira 2 de julho de 2021 | Edição do dia
Imagem: Jorge Araújo/Fotos Públicas
A situação é desumana a ponto de7 pessoas terem morrido de frio somente na madrugada da última quarta-feira nas ruas de SP. Enquanto centenas de prédios se envontram abandonados no centro de SP servindo como moeda da especulação imobiliária, estima-se que existem pelo menos 24mil pessoas morando nas ruas, passando frio, fome e morrendo em meio a uma pandemia e um inverno bastante rigoroso.
Ricardo Nunes que junto com Covas e Doria atacaram os serviços de assistência sociale puseram pedras embaixo de viadutos para impedir que as pessoas usassem de abrigo busca mais uma saída higienista no sentido não de resolver o problema, mas de mascara-lo e aprofundá-lo. Em quatro anos houve uma aumento de 60% nos moradores de rua em SP devido a crise capitalista.
"Não é a fome ou o frio que matam essas pessoas é a especulação imobiliária"afirma trabalhador do bandejão da USP Marcelo Pablito. Ricardo Nunes e João Doria estão pouco se lixando para os moradores de rua, contra a carestia de vida, a fome e as condições desumanas criadas pelo capitalismo só uma saída dos trabalhadores pode resolver o problema.
