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Prédio Oficial do Cotuca segue sem definição

O Cotuca funcionou por mais de quatro décadas no prédio localizado no centro de Campinas, próximo a rodoviária. Este edifício, que já previa a instalação de uma escola técnica no local, hoje possui grande valor arquitetônico e histórico.

segunda-feira 10 de julho de 2017 | Edição do dia

Em fevereiro de 2014, o local foi interditado devido a falta de manutenção e restauração do local, e as aulas foram transferidas para o campus da Unicamp em Barão Geraldo. Em agosto o colégio mudou novamente para um imóvel alugado no bairro Taquaral. O reitor da Unicamp Marcelo Knobel em nota destacou que os projetos para o antigo edifíci ainda não foram definidos, indicando a situação do prédio está longe de uma solução.

Também havia sido anunciado a construção de uma sede definitiva para o Cotuca no próprio campus da Unicamp em Barão Geraldo. O anúncio feito pelo reitor vigente na época José Tadeu Jorge em 2014, autorizando R$ 36,7 milhões para construção em um terreno de aproximadamente 10 mil metros quadrados, próximo a antiga guarita da PUC-Campinas. Mas até agora não há nenhuma previsão de quando será executado.

O atual prédio alugado no Taquaral que atualmente abriga as aulas dos cursos técnicos da Unicamp não foi projetado para ser uma escola técnica. Além da precariedade da estrutura em si, faltam salas adequadas para laboratórios e equipamentos para as aulas práticas. O conteúdo prático de cursos como mecatrônica tem sido realizados de final de semana no SENAI Roberto Mange por meio de um convênio entre as instituições.

Enquanto isso os comerciantes e moradores dos arredores do antigo prédio do Cotuca no centro da cidade reclamam à prefeitura devido ao abandono do local. Antes as proximidades do antigo prédio estavam sempre cheias de jovens e estudantes, hoje tornou-se uma rua vazia e escura, trazendo preocupações para os que passam pela região.

O total abandono, a falta de manutenção regular e o total descaso para com o antigo prédio do Cotuca tornou-se um problema pedagógico ainda mais caro para o dinheiro público destinado aos cofres da Unicamp. Além da deterioração de um patrimônio arquitetônico inestimável, hoje a Unicamp precisar arcar com os custos do aluguel do atual prédio, além do valor cobrado pelo SENAI pelas aulas práticas. Sem mencionar que a atual situação também traz inúmeras consequências negativas para o aprendizado e precariedade no ensino. Enquanto isso, nos campus da Unicamp, os escandalosos “supersalários” seguem em meio a inúmeras construções abandonadas pelos calotes das empresas terceirizadas.




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