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INDÍGENAS | Posseiros armados gritam em nome de Bolsonaro e invadem terras Indígenas em Rondônia

sexta-feira 1º de fevereiro de 2019 | Edição do dia

Segundo informações divulgadas pela Revista Época posseiros invadiram terras indígenas em Rondônia dizendo que “agora Bolsonaro é presidente”. Esses posseiros estariam interessados na extração de madeira ilegal e também no garimpo ilegal.

Desde a vitória de Jair Bolsonaro, nas eleições do ano passado, cresceu o número de invasões e relatos por parte de vários grupos indígenas de invasões de suas terras. Já denunciamos aqui no Esquerda Diário a ameaça sofrida pelo grupo Awa Guaja, grupo no qual já sofreu uma invasão no ano de 2014.

Bolsonaro realizou uma campanha calcada na ameaça aos povos indígenas e já deu diversas declarações antevendo que seria ainda mais predador e destruidor da terra e dos próprios povos originários. Também declarou que fazendeiros e os povos indígenas poderiam “trabalhar juntos” na mesma terra.

A demarcação de terras indígenas, já atacada pelos governos do Temer ou do próprio PT, agora nas mãos de um general ultradireitista, indicado por Bolsonaro, são revisadas em prol dos interesses de mineradoras, como é caso da Reserva Raposa do Sol, que seria supostamente uma das áreas mais ricas do país em recursos hídricos e minerais.

Em todo país se organizam marchas indígenas contra o Bolsonaro, um pequeno passo para avançar a luta pela autodeterminação dos povos indígenas, demarcando suas terras, e expropriando o latifundio do agronegócio. Ligado à perspectiva de que seja a classe trabalhadora como um todo, uma classe na qual indígenas, quilombolas, ribeirinhos e a população residente perto de barragens participa, seja no campo ou na cidade, defenda o controle popular das mineradoras e sua gestão feita pelos trabalhadores sem indenização aos capitalistas, para combater a exploração predatória de minerios, que afeta os rios e terras dos povos indígenas; igualmente devem defender a demarcação de terras indígenas para que os próprios possam autodeterminar seus destinos e terem direito ao que de mais avançado um Estado possa dar, como saúde, educação (com direito à educação do próprio idioma e da própria história e cultura), lazer, comida, trabalho e etc.




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