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ENCONTRO CAMPINAS | Por que nós jovens devemos lutar para barrar os ataques de Temer e golpistas?

Nós da juventude Faísca e do MRT chamamos toda a juventude secundarista, trabalhadora e artista da cidade para o encontro no dia 23 de Abril, onde iremos discutir juntos como barrar os ataques do Temer golpista e como vamos ter muita gana para a construção de uma forte paralisação no dia 28 de Abril, e continuar mostrando a nossa força, como aconteceu no dia 15M.

terça-feira 18 de abril de 2017 | Edição do dia

Hoje, nós jovens nos deparamos com um futuro cheio de incertezas. A culpa disto é de todos os ataques que vieram ainda mais profundos pós-golpe de Temer e seus aliados, alguns desses são: A PEC do Fim do Mundo – que coloca teto de gastos para a saúde e educação -, a Reforma do Ensino Médio – que cava um abismo ainda maior entre a escola pública e a privada, além da impossibilidade da juventude periférica poder trabalhar e estudar pela necessidade -, a Terceirização Irrestrita – que possibilita a contratação de terceirizados para qualquer tipo de atividade de uma empresa – e a Reforma da Previdência – que coloca a aposentadoria no caixão.

Além disso, os impactos dos ataques futuros já afetam profundamente a realidade da juventude no presente, com o desemprego chegando a quase 30% da juventude, 2,5 milhões de crianças e jovens (de 4 a 17 anos) fora da escola, sendo mais de 60% apenas de adolescentes entre 15 e 17 anos, mais de 40% dos jovens de 19 anos que não concluíram o ensino médio, um ENEM que aumenta a exclusão com sua inscrição de R$82 e não servirá como certificado de conclusão, postos de trabalho e salários entre os mais precários e baixos, taxas altas de morte da juventude negra periférica, especialmente no Rio de Janeiro, escravidão moderna das crianças e sexualidade e gênero oprimidos pelo Estado e a sociedade conservadora.

Os ataques que estão severos desde 2013, fruto da crise capitalista mundial de 2008, que ainda no governo Dilma cortou só na educação 19 bilhões. E agora, como vimos acima, se intensifica pelo governo golpista de Temer, que mesmo com todos os cortes já feitos, mal mostra em seu um ano de golpe, uma saída real da crise, pois ela é só mais um dos altos e baixos de um sistema capitalista que não funciona.

Por insatisfação, a juventude saiu às ruas nas grandes manifestações de 2013, protagonizou às ocupações das escolas de São Paulo em 2015 e as ocupações de Faculdades públicas e privadas, escolas e ETECs em todo Brasil no ano de 2016 e participou também das grandes manifestações e atividades com os trabalhadores nos dias 15 e 31 de Março..

Por tudo isso, nós, enquanto juventude secundarista, universitária e/ou trabalhadora, temos que continuar tendo esse fôlego de luta para que no nosso presente e futuro se enxergue mais que apenas educação, saúde e trabalhos precários. Junto aos trabalhadores, temos nas nossas mãos como barrar esses ataques, o dia 15M e 31M mostraram isso e temos que ir ainda por mais. Mas para isso, é necessário que as organizações, grupos e partidos que compõem a esquerda utilize a força que tem para nos locais que está possamos dar grandes exemplos e efetivamente construir uma frente única para barrar esses ataques. Nessa perspectiva, temos também que exigir um plano estratégico das principais organizações que representam os estudantes, mas são verdadeiras burocracias estudantis, UNE e UBES, para que elas, saiam dos seus calendários festivos, como foi o último dia 7A, onde não organizaram ações reais que pudessem fazer avançar a luta dos estudantes.

Precisamos tomar em nossas mãos um plano organizado com a base dos estudantes, nas escolas, universidades, nos bairros, trabalhos e, fundamentalmente, cobrando a independência da luta da juventude, independência dos partidos burgueses e dos empresários. Não deixando que as direções dessas entidades travem a nossa luta, pois sabemos que na verdade passam o pano para que o PT utilize esse espaço para isso, não deixaremos que sigam fazendo conciliação de classes como nesses 13 anos de PT ocorreram. Sabemos que os objetivos dessas direções é eleger o Lula em 2018, formando novos pactos com os capitalistas em que novamente nós jovens não teremos voz, por isso devemos construir a nossa alternativa com os trabalhadores. E a partir dos exemplos que vemos de nós jovens, exigir dessas direções a organização da nossa luta, a luta da juventude que clama por se organizar para barrar os ataques!!

Por isso, fazemos o convite para a juventude comparecer nesse 23 de Abril, domingo, no encontro que será no Ouro Verde organizado pelo MRT, Pão e Rosas e Faísca, para debater de que forma vamos nos organizar para de fato barrar os ataques e com que perspectiva queremos construir o dia 28A, que deve mostrar para Temer e os golpistas que não estamos de brincadeira. Nessa perspectiva, esperamos poder debater um pouco, com os professores, operários, os trabalhadores do correio e o conjunto da juventude, como é possível ser contra o governo golpista, mas também está à esquerda do PT e no conjunto mostrar a garra e a paixão para lutar e vencer lado a lado com os trabalhadores.

Que os capitalistas paguem pela crise! :um dos pontos que estamos trazendo como uma ampla campanha que o MRT está impulsionando!! Essa crise não é nossa, que eles paguem por ela!!




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