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ENTREGUISMO | Petrobrás quer acelerar entrega da Braskem para Odebrecht com plano de privatizar US$ 21 bilhões em ativos

Em julho desse ano a Petrobrás deu os primeiros passos para venda de suas ações na Braskem, o maior grupo petroquímico da América Latina e que é controlado pela Odebrecht.

terça-feira 5 de setembro de 2017 | Edição do dia

Hoje a Petrobrás tem 47% das ações e capital votante na Braskem, enquanto a Odebrecht 50,1%. Logo que foi anunciada a intenção de vendas das ações pertencentes à estatal, em julho, a Odebrecht manifestou interesse, mesmo com a conturbada situação pelas denúncias nos escândalos de corrupção – o que mostra a intenção da empresa denunciada em melhorar seus negócios, conseguindo um novo sócio com capacidade de investir na Braskem, pois a Petrobrás há muito estagnou seus investimentos e usa, inclusive, esse fato como balizador da importância da venda de sua parte e para fazer caminhar as negociações como lhe interessa.

O principal interesse da Petrobrás é negociar um maior valor ao ativo que será posto à venda, e para isso tem realizado uma série de reuniões e conformou até um grupo de trabalho entre as partes para discutir mudanças no acordo de acionistas da Braskem, que hoje é controlada majoritariamente pela Odebrecht. É interessante à Petrobrás a ampliação de seus direitos enquanto acionária, para valorizar diretamente o preço de sua fatia.

A venda da Braskem, nada mais é, que parte do plano anunciado no ano passado de venda de US$21 bilhões em ativos ao longo desse ano, que têm sido posto em prática por meio de manobras como a da privatização da Eletrobrás e a venda de muitas outras refinarias, projeto do governo Temer, para tirar a Petrobrás das mãos dos trabalhadores brasileiros e entregá-la de bandeja ao capital estrangeiro e às empresas privadas. Braskem a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, e a maior produtora de polipropileno dos Estados Unidos.




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