Lula aumentou vantagem nas intenções de votos tanto do primeiro quanto do segundo turno em relação a Bolsonaro. Em pesquisa feita pela Quaest, que entrevistou 2 mil pessoas mostrou interessante relação entre a pandemia e as intenções de voto.
quinta-feira 2 de setembro de 2021 | Edição do dia
Fotos: Charles Platiau/Reuters e Marcelo Camargo/Agência Brasil
Muitos acreditavam que o fator pandemia era o grande problema para Bolsonaro ganhar votantes, porém amostra de pesquisa demonstra que mesmo com a pandemia tendo diminuído a importância como fator dentro do pensamento da população brasileira o presidente perde pontos na intenção de votos.
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Na pesquisa feita face a face por domicílio, ao interrogar as pessoas sobre quais preocupações estão mais presentes no dia a dia, a pandemia foi menos citada, com um decréscimo de 13 pontos percentuais em relação a junho. De 41% passou para 28%.
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Em relação a inflação e economia tiveram um salto para 27%, enquanto era citadas apenas 12% das vezes em junho. Isso demonstra o descontentamento da situação de miséria que cada vez mais a classe trabalhadora está sendo jogada.
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Assim a vantagem de intenção de votos de Lula em relação a Bolsonaro aumentou. No primeiro turno o petista venceria de 47% a 26%, aumentado a diferença para 21 pontos percentuais. E uma terceira via ainda se mostra insuficiente para emplacar, tendo Ciro Gomes(PDT) com 9% e João Doria(PSDB) com 6% das intenções. No segundo turno entre Lula e Bolsonaro fica 55% a 30% para o petista.
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