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Pela liberação remunerada de todos os trabalhadores de serviços não essenciais

terça-feira 13 de abril de 2021 | Edição do dia

Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress

As saídas impostas pelo governo Bolsonaro e todos os golpistas, desde prefeitos e governadores, como também parlamentares, militares e STF, levam a população mais pobre a ter que escolher todos os dias se morrem de fome ou de covid. Com UTIs lotadas em diversas regiões, falta de um plano efetivo de vacinação, sem testes massivos, falta de insumos mínimos - uma vez que até oxigênio falta para salvar vidas; os golpistas atuam na verdade para garantir os lucros dos empresários.

Veja aqui: Entre a pandemia e o desemprego, a fome já é uma realidade para 19 milhões de brasileiros.

Não à toa, fazem demagogia de que não se pega o vírus dentro dos transportes públicos abarrotados, porque o que querem é a garantia de que todos os trabalhadores sigam sendo super explorados pelos mais ricos, se expondo dia a dia para não entrar na fila gigantesca do desemprego e morrer de fome.

Assim, todos aqueles que trabalham em postos que não fazem parte dos serviços essenciais devem ter garantida a liberação remunerada. Isso desafogaria os transportes públicos, diminuiria o risco de contaminação daqueles que são essenciais e precisam seguir trabalhando em prol de garantir um plano emergencial de combate à pandemia, e tendo suas remunerações preservadas, poderiam se manter sem a necessidade do auxílio emergencial. As empresas que se negassem a garantir a liberação remunerada, deveriam ter abertos os seus livros de contas para comprovação da possibilidade ou não de manter os salários dos trabalhadores. Se não, o Estado deve garantir, além de que nenhum trabalhador deve receber menos do que um salário mínimo, e mulheres solteiras com filhos, a partir do dobro de um salário mínimo. Sendo que o mesmo valor deve também ser garantido para todos desempregados e desalentados por meio do auxílio emergencial.

Com a previsão de chegarmos a mais de 420 mil mortes pela covid-19 até o final de abril, é preciso um plano efetivo e emergencial, pois enquanto lucros estão sendo garantidos para poucos, os trabalhadores são quem estão pagando por essa crise. Para isso, é preciso que as centrais sindicais, majoritariamente dirigidas pelo PT e PCdoB, saiam da inércia e impulsionem a luta para que sejam os próprios trabalhadores organizados, como sujeitos desse processo, que dêem uma saída a essa crise sanitária e econômica.




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