quarta-feira 19 de maio de 2021 | Edição do dia
Imagem: Pablo Jacob/Agência O Globo
O ex-ministro da saúde Pazuello mais uma vez na CPI da Covid falou absurdidades, afirmou que tinha controle e estabilidade em relação ao covid-19 durante o segundo semestre. Ele disse que “havia acompanhamento e informação, e distribuição de recursos e meios para todos os Estados", ao ser questionando como o governo Bolsonaro estava se preparando para a segunda onda. Além de declarar que a pandemia no pais “vinha num grau de controle e que com chegada de vacinas iríamos estabilizar curva de contágio e óbitos", ou seja, uma grande hipocrisia da política negacionista de Bolsonaro e seu ex-ministro, pois os dados de contágios e mortes só aumentaram no segundo semestre e a situação de colapso de Manaus mostrou que não tinha nenhum controle sendo feito.
Os trabalhadores continuaram sem acesso a testes, equipamentos de proteção, seguiram no transporte público lotado sujeitos ao contágio e também sem acesso à vacinação para todos. Até hoje uma série de trabalhadores que são linha de frente na pandemia não foram vacinados, como os terceirizados do metrô de São Paulo (inclusive uma das pautas da greve que os metroviários estão realizando nesse momento é vacinação para todos), ou os garis do Rio de Janeiro, uma categoria de 30 mil trabalhadores que segue nas ruas para garantir a limpeza da cidade, os petroleiros e milhares de terceirizados em hospitais.
Não teve nenhuma preparação ou controle do governo Bolsonaro e mesmo dos governadores, que seguiram governando de maneira catastrófica e irracional diante da pandemia pra manter os lucros dos empresários enquanto chegamos nas 440 mil mortes.
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