Diante da convocação de uma nova Greve mundial pelo Clima, a juventude Faísca Revolucionária vem construindo junto com outras juventudes por todo mundo o manifesto internacional "O capitalismo e seus governos destroem o planeta, destruamos o capitalismo" e no próximo sábado, dia 25 de setembro realizará uma plenária de apresentação desse manifesto que busca o melhor da crítica ecológica marxista como uma grande ferramenta para colocar de pé um movimento anticapitalista e antiimperialista de juventude em defesa do meio ambiente.
terça-feira 21 de setembro de 2021 | Edição do dia
Enquanto Bolsonaro discursa na ONU para defender os interesses do agronegócio, o fogo que se alastra pelo Cerrado, pela Amazônia e por diversos biomas brasileiros. Os indígenas são assassinados pelos latifundiários e garimpeiros ilegais. A classe trabalhadora e o povo pobre sofre com as secas, a crise hídrica, a inflação dos preços de alimentos essenciais, porque no país que mais produz carne vermelha em todo mundo, ter esse alimento no prato dos brasileiros virou um artigo de luxo. Enquanto isso, o imperialista Biden quer expulsar mais de 12 mil imigrantes haitianos que fogem das consequências dos desastres "naturais" em seu país e manda a polícia chicotea-los na fronteira. Esse é o sistema que os capitalistas nos reserva.
Mas ao contrário de abaixar a cabeça, ao contrário de se resignar com a falta de perspectiva de futuro, uma nova geração se levanta em todo mundo. Da luta do povo palestino, das revoltas no Chile, na Colombia e em Mianmar, do combate mineração predatória e as grandes empresas capitalistas que destroem o meio ambiente na américa latina, junto aos povos originários e a classe trabalhadora, a juventude se levanta e novamente se prepara para uma Greve Mundial pelo Clima no próximo dia 24 de setembro.
Como parte desse movimento a juventude Faísca Revolucionária é parte de uma articulação internacional que vai lançar o manifesto "O capitalismo e seus governos destroem o planeta, destruamos o capitalismo", compostos por dezenas de agrupações em diversos países do mundo, buscando apontar um programa anticapitalista e antiimperialista que resgata o melhor da tradição do marxismo revolucionário sobre os debates ecológicos.
Porque combater o capitalismo e seus governos para avançar na resolução da crise ecológica global? Como unificar indígenas, trabalhadores, estudantes e oprimidos em luta contra a devastação ambiental? Quais bandeiras devemos erguer na greve global pelo clima e permanentemente?
Se essas perguntas também são parte da suas inquietações permanentes venha participar da plenária nacional aberta da Faísca Revolucionária no próximo sábado dia 25 de setembro, às 16h pelo zoom. Se inscreva nesse link.
