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RIO GRANDE DO SUL | Parar o RS no dia 5 contra Temer e Sartori! Tomar a greve geral nas nossas mãos!

quarta-feira 29 de novembro de 2017 | Edição do dia

Mais do que nunca é preciso parar o Rio Grande do Sul nesse dia 5 de Dezembro! As centrais sindicais marcaram um dia de greve geral para esse dia contra a nova proposta de Reforma da Previdência anunciada por Temer. É urgente tomarmos nas nossas mãos a construção dessa greve e paralisar com tudo o estado para derrotarmos Temer e também os ajustes de Sartori.

Para que a greve seja forte algumas coisas precisam ser feitas. Primeiro, organizar a luta desde assembleias de base nos locais de trabalho - nas escolas, nas fábricas, nas garagens, nas agências, universidades e demais setores. As centrais sindicais, como a CUT e a CTB, e os sindicatos possuem uma enorme responsabilidade para que isso ocorra. São essas mesmas centrais que vem traindo a classe trabalhadora nacionalmente e regionalmente, como foi no dia 30 de junho. Por isso o segundo ponto é que cada trabalhador e trabalhadora que se indigna com a situação no país deve tomar em suas mãos a construção desse dia, transformando o ódio e indignação que se espalham por todos os lugares em organização e combate. Fazer de toda essa indignação uma pressão real, exigindo de seus sindicatos que coloquem toda a força para paralisar neste dia.

A histórica greve dos professores gaúchos já se estende por mais de 80 dias, sendo a segunda maior greve da história da categoria. Técnicos da UFRGS, IFRS e UFCSPA, bem como professoras do ensino infantil de Caxias do Sul estão em greve neste momento contra retiradas de direitos. Uma paralisação geral no dia 5, que inflame o estado todo pode ser um importante combustível para que essas lutas se fortaleçam e tenham um novo fôlego para derrotar os ataques dos governos. Além disso, parar o estado no dia 5 pode ser também o início da unificação dos setores em luta junto a demais servidores, rodoviários, estudantes e outras categorias. Dessa forma vamos conseguir incendiar o estado e fazer Sartori e Temer tremerem.

Não bastassem as reformas avançando a nível federal, com a trabalhista já aprovada e a da previdência em vias de, aqui no Rio Grande do Sul Sartori está tentando implementar um plano de ajustes draconianos para rifar os nossos direitos, parcelar e atrasar salários e vender o patrimônio público gaúcho. Três PEC’s e um PL já está na ALERGS em regime de urgência para tentar retirar a obrigatoriedade de se levar à plebiscito popular a venda da CEEE, Sulgás e CRM e o PL que contém o Regime de Recuperação Fiscal do governo que está sendo negociado com Temer. O RRF prevê congelamento de reajuste salarial dos servidores, privatizações e demais ataques. É tarefa de todos nós organizar uma forte greve nesse dia 5 para barrar esses projetos em curso.

Apesar das traições da CUT, CTB, do PT e aliados, é necessário irmos com tudo nesse dia. Aqui no estado o presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto do PT, ajudou Sartori a avançar em seus projetos no dia em que os professores trancavam a Assembleia a fim de impedir que Sartori protocolasse seus ataques. Mas Edegar fez questão de, pelas costas dos professores, abrir a sala da presidência em outro local apenas para ajudar Sartori. A direção do CPERS, controlada pelo PT e PCdoB, também vem há semanas tentando acabar com a heroica greve, mas sem sucesso por conta da força de setores da categoria. Combinado a isso, não nos esquecemos da traição do dia 30 de Julho, onde as centrais sindicais boicotaram a greve geral a fim de negociar com Temer melhores condições com relação ao fim do imposto sindical presente na Reforma Trabalhista. Tudo isso é feito na medida em que o PT perdoa os golpistas.

É necessário exigir dos sindicatos, centrais e entidades estudantis que organizem assembleias nos locais de trabalho para que os trabalhadores e a juventude possa se colocar a frente nessa luta e fazer do dia 5 um grande momento para barrar todos esses ataques.




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