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Agentes Escolares SP | Paralisação e atos em diversas cidades do Estado de São Paulo marcaram a luta dos agentes escolares contra o PLC 26 de Doria neste dia 18

Paralisação dos agentes escolares e ações espalhadas pelo estado marcaram o primeiro dia do retorno às aulas nas escolas estaduais de São Paulo.

terça-feira 19 de outubro de 2021 | Edição do dia

Logo pela manhã desta segunda-feira os agentes escolares deram importantes exemplos de força na luta contra os ataques de João Doria à educação. Diversos agentes participaram de atos de doações de sangue em nome da educação. Também realizaram manifestações em frente às diretorias de ensino regionais em várias cidades do interior.

Veja aqui: Forte paralisação dos agentes escolares de SP: atos regionais e doação de sangue pela educação

No início da tarde, centenas de agentes escolares se reuniram em frente ao prédio da Secretaria de Educação, na praça da República, denunciando o Projeto de Lei Complementar 26 que ataca os serviços públicos e o funcionalismo. Esse PLC altera o Estatuto do Servidor Público e do Magistério entre outras leis para retirar mais direitos dos servidores avançando sobre a já aprovada reforma administrativa do governo Doria.

Além disso denunciavam a tentativa de chantagem de Dória e Rossieli (secretário da educação) que buscava comprar o apoio dos agentes escolares ao PLC 26 em troca de um abono salarial prometido por Doria aos professores.

Leia aqui: Respondendo Rossieli, agentes escolares do estado não caem em manobra e rejeitam PLC 26

Sofrendo com anos de congelamento salarial e um vale alimentação de irrisórios 12 reais, os agentes inundaram as redes sociais de Rossieli criticando a manobra e exigindo salários dignos. O abono é uma política instituída pelo PSDB de décadas como forma de dividir professores e funcionários da educação, oferecendo migalhas enquanto instituem uma política de precarização e sucateamento da educação.

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Marcela Campos, diretora da Oposição da Apeoesp compareceu ao ato saudando os agentes escolares e exigindo que a Apeoesp e Sindsep unifiquem a luta dos agentes e professores contra o PLC 26.

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Os agentes escolares foram linha de frente nas escolas durante toda a pandemia, sem direito à a quarentena e a "recompensa" que recebem de Doria e Rossieli Soares é mais desvalorização de seus trabalhos e de toda a educação pública.

É fundamental cercar de solidariedade essa luta. A CUT, central sindical da qual Apeoesp e Sindsep fazem parte deve unificar as lutas do funcionalismo contra os ataques de João Doria que tenta se alçar como uma terceira via eleitoral, se colocando como oposição a Bolsonaro e Mourão. Porém, para atacar a classe trabalhadora e a juventude, segue a mesma linha do governo federal, Congresso e Judiciário.




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