Diferentes capitais do país amanheceram com paralisações dos transportes. Confira aqui no Esquerda Diário algumas das principais paralisações neste 14J contra a reforma da previdência.
sexta-feira 14 de junho de 2019 | Edição do dia
Usuários na entrada da estação Tucuruvi do Metrô de SP — Foto: Tatiana Santiago/G1
Diferentes capitais do país amanheceram com paralisações dos transportes. Confira aqui no Esquerda Diário algumas das principais paralisações neste 14J contra a reforma da previdência.
SP - São Paulo
Em São Paulo, as linhas 1, 2 e 3 do metrô amanheceram totalmente fechadas pelos metroviários, mas a companhia colocou em operação o plano de contingenciamento, colocando para funcionar parcialmente alguns trechos.
MG - Belo Horizonte
Em BH, a paralisação de metroviários já é a mais forte do país neste 14J, com todas as 19 estações fechadas. Mesmo com a liminar que determinando escala mínima concedida a pedido da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os metroviários de BH mantiveram sua decisão de paralisar totalmente hoje.
Distrito Federal
No Distrito Federal, os rodoviários protagonizam a paralisação dos transportes, com 100% das garagens paradas.
PR - Curitiba
Apesar de traição do sindicato de rodoviários em Curitiba (Força), que desconvocou a paralisação para o dia de hoje, 40% dos trabalhadores da categoria estão paralisados. Além disso, em Londrina e Maringá, os ônibus também amanheceram todos parados.
BA - Salvador
A capital baiana amanheceu com o setor de trens e ônibus totalmente paralisados. Como resposta, a prefeitura de ACM Neto (DEM) organizou um “plano de ação”, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), com objetivo de diminuir os impactos do 14J na região metropolitana, colocou para circular centenas de veículos escolares cobrando a tarifa integralmente da população.
RS - Porto Alegre
Já a capital gaúcha amanheceu com o serviço de trens parado, com manifestantes fazendo atos e obstruindo trechos dos trilhos para garantir a paralisação. O Choque foi acionado para reprimir os trabalhadores, demonstrando a cara reacionária abertamente anti-operária de Eduardo Leite (PSDB)
Precisamos colocar a força da juventude e dos trabalhadores nas ruas nessa paralisação nacional, apesar das burocracias sindicais e seus interesses. Parem de negociar nosso futuro! Basta de traições: é preciso que as centrais sindicais organizem um plano de luta sério até derrubar a reforma da previdência!