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15 de Abril: Dia de luta contra o PL 4330 | Metalúrgicos de São José protestam contra a liberação das terceirizações

quarta-feira 15 de abril de 2015 | 15:51

O Dia Nacional de Paralisação, nesta quarta-feira, dia 15, começou com manifestações nas duas principais metalúrgicas de São José dos Campos. Trabalhadores da Embraer e General Motors realizaram protestos contra o Projeto de Lei 4330, que libera as terceirizações em todos os setores. Também está acontecendo protesto dos condutores, na Avenida José Longo, um dos principais corredores de ônibus da cidade.

As manifestações começaram por volta das 5h30 da manhã. Os trabalhadores da GM realizaram uma passeata pela Avenida General Motors (marginal da Rodovia Presidente Dutra), por aproximadamente uma hora, entre o trevo do bairro Vista Verde e a fábrica.

Ao final, votaram em assembleia a rejeição ao PL 4330 e às medidas provisórias 664 e 665, que restringe o acesse o seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão e PIS. Cerca de 2 mil trabalhadores participaram da passeata.

Simultaneamente, houve manifestação nas Avenidas dos Astronautas e Faria Lima, que levam à Embraer. Os ônibus seguiram em lentidão, atrasando em uma hora a entrada de 3.500 trabalhadores do primeiro turno na fábrica.

Estes e outros protestos estão sendo conduzidos pela CSP-Conlutas e pelos Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Condutores, Correios, Construção Civil, Petroleiros e Alimentação. Também está acontecendo paralisação na Revap (Petrobras).

Na Avenida Francisco José Longo, os motoristas estão dirigindo os ônibus em velocidade reduzida, desde as 7h, e seguem até a Praça João Mendes, onde encerram a manifestação.

Os protestos contra o PL 4330 devem acontecer por todo o país, nesta quarta-feira. Vão parar trabalhadores das fábricas, portos, serviços públicos, área petrolífera, construção civil e serviços.

“Este é um dia de paralisações, em que os trabalhadores mostram que são contrários à terceirização, um projeto extremamente prejudicial à classe trabalhadora. O próximo passo é construir uma greve geral pelo arquivamento do PL 4330”, afirma o secretário-geral do Sindicato e dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

Reportagem extraída do site da CSP-Conlutas.




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