Em busca de aprofundar a repressão contra aqueles que lutam, abrindo espaço para que o Bolsonaro implemente as medidas contra a classe trabalhadora e demais setores populares da sociedade, a bancada reacionária do PSL não cansa de trabalhar.
quarta-feira 16 de janeiro de 2019 | Edição do dia
Imagem: Paula Soprana/ Folha
A ideia é apresentar ao Congresso Nacional no inicio do ano legislativo um PL que define a obrigação da implantação de tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos com o argumento velho de combate ao crime e captura de suspeito ou foragidos.
Sabemos que o discurso da suposta pró segurança é apenas uma desculpa para poder aumentar a repressão contra aqueles que lutam, os mesmos que Bolsonaro sempre criminalizou. Este é um meio para que no futuro, o governo possa procurar aqueles que estão na linha de frente contra os seus ataques que pretende implementar e assim efetuar algum tipo de punição.
A China possui um sistema bastante moderno que consegue reconhecer a face das pessoas para poder realizar a identificação. No País existe 170 milhões de câmeras e outras 400 milhões serão instaladas, de acordo com a divulgação pelo governo. O equipamento conseguem reconhecer o rosto das pessoas e fazer imediatamente a associação com as informações registradas.
Bolsonaro e Paulo Guedes que sempre defenderam cortes e o aprofundamento de políticas como a PEC do Teto de Gastos, certamente irão gastar uma fortuna para implementar esta tecnologia aqui no Brasil. Dinheiro para educação pública, saúde e emprego Bolsonaro afirma demagogicamente não ter, mas Dinheiro para poder aprofundar a repressão, Bolsonaro consegue achar bem rápido.
Participaram desta viagem a Senadora Soraya Thronicke, os deputados eleitos Carla Zambelli, Daniel Silveira, Tio Trutis, Felicio Laterça, Bibo Nunes, Charles Evangelista, Marcelo Farias, Sargento Gurgel e Alines Sleutjes, a deputada estadual Delegada Sheila, todos do PSL, e Luis Miranda do DEM.
