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PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS | Para avançar na privatização Bolsonaro demite general dos Correios

No dia de hoje (14) Bolsonaro (PSL) demitiu o general que estava a frente dos Correios, dizendo que o ex-presidente da empresa se comportava como um “sindicalista”, por ter tirado fotos com parlamentares da oposição ao governo e por dizer não privatizar os Correios.

sexta-feira 14 de junho de 2019 | Edição do dia

Ao final de um café da manhã com jornalistas nesta sexta, Bolsonaro comentou que deve exonerar o general Juarez Aparecido de Paula Cunha por ele ter se comportado como “sindicalista” por conta de gestos durante audiência na Câmara. Juarez Aparecido foi colocada na presidência dos Correios por Bolsonaro para seguir nos ataques até a privatização completa dos correios. O anúncio se deu após ele comentar sobre a saída do general Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo, formalizada na quinta (13).

O trabalhadores dos Correios a anos vem amargando diversos ataques com planos de demissão, fechamento de agências e a precarização cada vez maior das condições de trabalho, onde se cortou até mesmo as embalagens.

A demissão do general vem para avançar na privatização dos Correios, tirando qualquer um que se oponha à privatização dos Correios, até mesmo um General que entrou a mando de Bolsonaro e para avançar em seus ataques. Em todo o país os generais e o alto escalão do exército tem avalizado a entrega dos recursos e empresas nacionais para a iniciativa privada, como com a Petrobras e a Embraer.

Que se pare imediatamente o processo de privatização dos Correios, para oferecer um serviço de qualidade com preço acessível aos trabalhadores e toda a população. Os trabalhadores não podem pagar pela crise dos capitalistas. Se os Correios alegam dificuldades financeiras, temos que defender a abertura das contas, investigar de forma independente, e junto a população decidir para onde deveria ir o dinheiro. Se os administradores atuais não conseguem manter a empresa, que os Correios sejam controlados pelos próprios trabalhadores.

Além disso, para enfrentar a crise econômica que passa todo o país e afeta diretamente as estatais, junto com o controle nas mãos dos trabalhadores, defendemos o não pagamento da dívida pública. Essa dívida é ilegal, ilegítima e fraudulenta, ano a ano retira bilhões do país para entregar nas mãos do grandes capitalistas internacionais.




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