Nesta segunda, um indicador global da OCDE, mostrou os resultados correspondentes ao mês de dezembro onde confirmaram os “sinais preliminares de estabilização” nas economias da China e do Brasil.
quarta-feira 10 de fevereiro de 2016 | 00:00
A partir da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), deram a conhecer nesta segunda os resultados de seu indicador composto global, confirmando que “as economias da China e Brasil se estabilizam, enquanto as avançadas ganham impulso”.
O índice composto de indicadores líderes da OCDE do mês de dezembro continua mostrando uma perspectiva de crescimento desigual entre as principais economias emergentes e um impulso de “crescimento estável” entre os países da organização.
No concreto, o indicador global da OCDE, desenhado para antecipar os pontos de inflexão da tendência da atividade econômica, se situou em 99,7 pontos, um décimo acima do dado do mês anterior, segundo a instituição afirmou em um comunicado.
Embora a situação das economias em geral seja estável nos países da OCDE, os indicadores para Estados Unidos (cujo dado caiu para os 98,9 pontos frente aos 99,1 pontos de novembro) e Grã Bretanha (que caiu dois décimos a respeito do mês anterior, para os 99,0 pontos) sugeriam uma desaceleração do crescimento. Nesta linha se mostram os dados do Canadá e Japão, cujo indicador composto caiu um décimo a respeito do mês anterior e se situou em 99,2 pontos e 99,7 pontos, respectivamente.
“Na zona do euro em seu conjunto, e na Alemanha e Itália, os indicadores principais compostos indicam uma dinâmica de crescimento estável, enquanto na França o panorama é de fortalecimento do crescimento”, agregava o comunicado da entidade com sede em Paris.
Um pouco de “estabilidade” para China e Brasil
Entre as principais economias emergentes, a OCDE indicou que as economias do Brasil e China dão “alguns sinais de estabilização”, ao situar-se ambas em 98,1 pontos. Enquanto na Índia se observou sinais de um “crescimento firme” ao alcançar 100,1 pontos em dezembro.
O organismo advertiu que na Rússia está ocorrendo uma diminuição do ritmo de crescimento, tendo reduzido seu indicador composto três décimos com relação a novembro, situando-se agora em 98,5 pontos.
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