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28A EM OSASCO | Panfletagem em metalúrgica de Osasco: tirar lições da Argentina, construir uma Greve Geral no Brasil!

No último dia 19, nós do Esquerda Diário, do Movimento Nossa Classe e da Juventude Faísca estivemos em metalúrgica de Osasco debatendo a preparação do dia 28 de abril aqui no Brasil e a necessidade de aprender com os exemplos na Argentina. Panfletamos o material reproduzido abaixo.

sábado 22 de abril de 2017 | Edição do dia

6 de abril, Paralisação Geral na Argentina. Devemos tirar as lições da classe trabalhadora argentina para organizarmos uma forte greve geral no Brasil dia 28, contra a reforma trabalhista e os ataques do governo Temer.

No dia 6 de abril a classe trabalhadora argentina deu uma grande demonstração de força realizando uma forte paralisação nacional que paralisou mais de 90% da economia do país segundo os próprios grandes meios de comunicação, que lá, como em nosso país, estão também nas mãos dos patrões. Nós trabalhadores brasileiros devemos tirar as lições e seguir o exemplo dos trabalhadores argentinos, pois somos todos pertencentes a uma mesma classe trabalhadora, independente da nacionalidade.

Como aqui, os trabalhadores argentinos enfrentam uma série de ataques por parte de um governo ajustador e a serviço dos patrões. Contra os ajustes dos do governo de Maurício Macri, o presidente argentino, os trabalhadores do país vem se mobilizando e dando fortes demonstrações de disposição à luta. Também como aqui os trabalhadores do país vizinho para se mobilizar tem que se enfrentar com direções sindicais que ao invés de organizar a luta dos trabalhadores são verdadeiros freios a sua mobilização. Lá a principal central sindical, a CGT, cumpre o mesmo papel de freio a mobilização dos trabalhadores que cumprem no Brasil centrais sindicais como CUT, CTB e Força Sindical.

No entanto, a partir da atuação de um setor mais politizado de trabalhadores que se organiza a partir do sindicalismo combativo e dos partidos de esquerda socialista que se reúnem em torno da FIT (frente de esquerda dos trabalhadores, na sigla em espanhol) a classe operária argentina conseguiu impor as centrais sindicais pelegas que essas tivessem que chamar essa grande paralisação nacional contra os ataques e ajustes do governo Macri.

São essas as grandes lições que nós trabalhadores brasileiros devemos tirar da mobilização de nossos irmãos de classe argentinos: a necessidade de nos organizarmos de forma independente da burocracia para lutar para retomar os sindicatos para nossas mãos, pois os sindicatos são instrumentos fundamentais de nossa luta, quando organizados de forma independente e democrática.o Lutar para organizar partidos de esquerda revolucionários que sejam independentes dos patrões e da burocracia e que em todos os níveis representem claramente os interesses dos trabalhadores (por exemplo, nas lutas, nas greves, nas eleições, etc).

Nossa classe enfrenta também grandes desafios e ataques no Brasil. A reforma da previdência, a lei da terceirização irrestrita e todos os outros ataques da patronal e seus governos são golpes inaceitáveis para nós trabalhadores. Devemos nos organizar, tomando como exemplo os trabalhadores argentinos, para dar uma grande resposta de nossa classe a crise e para que ela seja paga por seus causadores, os patrões. No dia 28 de abril devemos exigir das centrais sindicais que rompam com sua estratégia eleitoreira, seus acordos com a patronal, e que organizem uma forte greve geral, com paralisação por tempo indefinido, até que os patrões voltem atrás em seus v e que possamos dar nossa resposta, da classe operária, à crise!!!




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