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PM de Doria reprime covardemente ato do MTST por suspensão de despejo na pandemia

A Polícia Militar de São Paulo reprimiu com bombas de gás a manifestação que ocorreu na última quinta-feira, 31, no Palácio dos Bandeirantes.

sexta-feira 31 de julho de 2020 | Edição do dia

Em meio ao negacionismo de Bolsonaro com a pandemia, que já tem 90 mil mortes na conta e aproveita o momento para avançar com grandes ataques contra os trabalhadores com suas MPs, a manifestação é totalmente necessária. Com a crise do coronavírus os trabalhadores estão divididos entre quem pode fazer quarentena e quem tem que se expor para continuar se sustentando.

Nesse contexto, com o aval do governo federal e aplausos de governadores, como Doria fez com a MP da morte no início da pandemia, os trabalhadores ainda estão enfrentando um cenário de demissões e redução da jornada e dos salários. Por isso é totalmente necessário batalhar pela suspensão de despejo, que deveria ser uma medida mínima do governo nesse momento, de impedir que pessoas sejam jogadas na rua ainda mais em meio às 20 mil mortes que já tem no estado de SP.

Não é novidade a tradição de Doria de colocar sua polícia assassina para reprimir e matar. Não à toa segundo registros oficiais, a polícia do estado mata 10% a mais em plena pandemia. Esse fato é escancarado com a repressão ao ato com bombas de gás e também com outros casos que vimos nos últimos meses, como o sufocamento um entregador que estava em luta contra suas péssimas condições de trabalho e espancamento e tortura de uma mulher de 51 anos.

Nós do Esquerda Diário repudiamos essa repressão policial, assim como as outras que viemos denunciando, e apoiamos a luta essencial contra o despejo, assim como a luta pela proibição das demissões e garantia de 100% dos salários e direitos, um auxilio emergencial de R$ 2000,00 e a suspensão dos alugueis e de contas que consomem a maior parte do salário, como luz e gás.




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