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SAÚDE RIO DE JANEIRO | Organização social de saúde deixa 12 ambulâncias paradas e trabalhadores sem salário no RJ

Além de 12 ambulâncias deixarem gestantes cariocas desassistidas por falta de combustível, os trabalhadores denunciaram que também estão sem salário. A Organização Social de Saúde responsável pelo serviço afirma que a Prefeitura não realizou repasse de verbas, e a população e os trabalhadores sofrem com o descaso.

terça-feira 8 de outubro de 2019 | Edição do dia

Cerca de 12 ambulâncias do programa Cegonha Carioca, responsáveis por socorrer gestantes em trabalho de parto no Rio de Janeiro, deixaram de prestar atendimento segunda-feira (7) devido à falta de combustível.

As ambulâncias, que atendem principalmente Bangu e Campo Grande, na Zona Oeste, não tinham diesel para transportar gestantes em risco ou que estivessem em trabalho de parto para hospitais de referência.

O descaso foi denunciado por trabalhadores que integram equipes do programa e afirmam que a falta de ambulâncias ocorre desde quinta-feira passada, quando 4 veículos ficaram totalmente desabastecidos.

Além disso, trabalhadores também denunciam que a falta de repasses da prefeitura para a Organização Social de Saúde (OSS), a CEP 28, que adminsitra o programa, além de deixar as gestantes totalmente desassistidas, também deixou de pagar o salário dos trabalhadores.

Os trabalhadores também colocaram que outros repasses não tem sido feitos e trabalhadores, como por exemplo os terceirizados responsáveis pelo transporte de bolsas de sangue, tiram dinheiro de seus próprios bolsos para abastecer os veículos para poderem trabalhar.

Diversos hospitais vem sendo passado para as iniciativas privadas via OSS, o que na prática se manifesta como uma precarização brutal dos serviços de saúde. Muitos serviços são repassados da responsabilidade do estado para uma outra via gerir e, além disso lucrar, acarretando na precarização brutal do espaço, baixos salários, más condições de atendimento e trabalho.

O Rio de Janeiro é um dos estados brasileiros mais afetados pela crise, e a situação da saúde para os cariocas encontra-se numa situação alarmante. A saúde é um direito, que precisa ser defendido através de luta, para que os trabalhadores e a população tenham o que é por direito: saúde gratuita, universal e de qualidade.




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