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INTERNACIONAL | "Oposição" e governo em luta pela miserável Renda Familiar Emergencial: basta de migalhas para os trabalhadores!

Piñera confirmou a possibilidade de vetar o projeto de Renda Familiar Emergencial após ser despachado pelo Congresso. Isso gerou tensão entre a "oposição" e o governo, principalmente devido às discrepâncias no valor a ser entregue. Mas, onde as duas propostas coincidem? Na quantidade miserável que eles querem dar a milhares de famílias trabalhadoras, enquanto o Estado concede ajuda milionária aos empresários.

sexta-feira 8 de maio de 2020 | Edição do dia

O governo criminoso de Piñera está em conflito com a chamada "oposição", depois que o miserável projeto de lei de Renda Familiar Emergencial foi despachado pelo Congresso. Do executivo, eles apresentaram uma proposta que contemplava uma quantia de 65.000 pesos chilenos (aproximadamente 450 reais - N.T.) por família, entregue por um período máximo de três meses, com redução de um mês para o outro, usando a mesma lógica das "suspensões de trabalho", cuja renda é paga graças ao corte na poupança dos fundos de desemprego, que também diminuirão a cada mês.

De acordo com os números fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social, esse benefício seria entregue aos 40% mais pobres, conforme estima o Registro Social de Casas, e apenas dois terços do total para aqueles que estão entre os 41% e 60% mais vulneráveis.

Do outro lado, a "oposição" propôs um aumento miserável, atingindo 80 mil pesos chilenos (aproximadamente 550 reais - N.T.), para os 60% mais pobres, por três meses " para assim abranger a classe média ". Com relação a isso, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Iván Flores, afirmou que "sabemos que o Estado pode dar mais", acreditando que o aumento de 15 mil pesos chilenos (aproximadamente 100 reais - N.T.) é uma grande mudança para o benefício de famílias trabalhadoras e precarizadas.

As declarações de Piñera sobre a possibilidade de veto ao projeto enviado pelo Congresso colocam o governo e a "oposição" em pé de guerra, principalmente devido às discrepâncias no valor a ser entregue. Onde as duas propostas coincidem? Na quantidade miserável que eles querem dar a milhares de famílias trabalhadoras, enquanto o Estado concede ajuda milionária aos empresários. É uma vergonha essa disputa entre qual setor propõe uma quantia menos miserável!

É realmente desastroso que o Estado já tenha doado mais de 17 bilhões de dólares para salvar os empregadores, com resgates de milhões de dólares, ao mesmo tempo em que é aplicada uma destruição da lei trabalhista, que já deixou centenas de milhares de pessoas sem emprego ou sem receber os salários devido às "suspensões no trabalho"; enquanto que, para os trabalhadores, estão destinadas as vergonhosas migalhas. É inaceitável!

A "oposição" está localizada como se estivesse "em pé de guerra" com o governo Piñera, o "critica" por não gastar mais dinheiro, mas a verdade é que ambas as propostas estão abaixo do que as famílias trabalhadoras e precarizadas precisam no país, que é uma renda de acordo com a cesta familiar, de 500.000 pesos chilenos (aproximadamente 3.500 reais - N.T.), garantida por todos os meses necessários; junto à proibição de demissões; com a cessação de serviços não essenciais. Há dinheiro! Começando com as grandes fortunas das principais famílias capitalistas do país.




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