Neste sábado (18/07) se realizou o debate nacional do primeiro congresso do Movimento Revolucionário de Trabalhadores, MRT (ex-LER-QI). Com presidência de Diana Assunção, a mesa foi composta por companheiros do movimento operário e da juventude.
sábado 18 de julho de 2015 | 18:30
Da esquerda para a direita: Maíra Machado (conselheira subsede da APEOSP), Francielton Bananeira (metroviário), Iuri Tonelo (editor Esquerda Diário), Diana Assunção (direção MRT), Leandro Lanfredi (petroleiro, editor Esquerda Diário), Carolina Cacau (CASS-estudante UERJ), Vilma Maria (trabalhadora bandeijão da USP), Marcelo Tupinambá (direção MRT).
A abertura de Leandro Lanfredi do congresso pautou os principais elementos da conjuntura econômica no Brasil e os impactos da crise, que vem sendo respondidos pelo governo com planos de ajuste e retirada de direitos dos trabalhadores. A crise política e os cenários dinâmicos na política nacional também foram tema do informe que ilustraram o dinamismo da luta de classes no Brasil como parte do “fim de ciclo dos governos ditos populares” na América Latina. Além disso, foi discutida a crise do PT e a situação do movimento operário, pensando as possibilidades de uma política que possa fazer frente aos ataques e possibilitar uma saída à esquerda.
Também foi tema deste primeiro debate do congresso as campanhas que o MRT e o Esquerda Diário já tem implementado como a campanha que “todo político ganhe como uma professora”, a campanha contra as leis que ameaçavam proscrever toda a esquerda, entre outras.
Dezenas de delegados interviram no debate, com destaque para distintos camaradas do movimento operário industrial narrando a situação no interior da fábrica, descrevendo a atuação prática da burocracia sindical e como estão se mostrando a crise do governo, do PT e a politização nas mesmas, o que deu bases concretas para a análise do movimento operário atual, a conjuntura nacional e as táticas para uma política no movimento operário hoje.
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