×

ESCOLAS OCUPADAS | Ocupação Do EE Sylvia Ribeiro Se Fortalece em Marília Após Resistir a Repressão

Ocupação da EE Sylvia Ribeiro se fortalece com apoio o ativo de pais e professores após resistir a repressão policial. O movimento cresce na zona sul da cidade após a ocupação da EE José Alfredo.

sábado 21 de novembro de 2015 | 00:12

Ontem os estudantes do Sylvia Ribeiro deram exemplo de luta na zona sul de Marília. Nem a repressão policial dentro da escola e nem o cenário de guerra montada pela polícia no bairro foram suficientes pra fazer estudantes retrocederem. A grande campanha democrática entorno da ocupação cumpriu um papel importante tanto para viralizar nas redes sociais a denúncia da repressão quanto para atrair a solidariedade da comunidade, professores e de entidades sindicais e estudantis para o movimento. Ana Carolina, professora e estudante de ciências sociais, da Juventude às Ruas, disse ao ED: “Assim que nos deparamos com a brutal repressão imediatamente fizemos um escandalo nas redes sociais gravando vídeos e fazendo um chamado pra todo movimento estudantil cercar de apoio a ocupação. Corremos para a universidade fazendo um chamado em cada sala de aula convocando todos para o Sylvia, além do chamado de uma assembleia geral de estudantes para a mesma noite. É fundamental que a universidade se incendei com a luta secundarista e a cerque de toda solidariedade”. Após a retirada do policiamento a ocupação seguiu tranquila e se consolidou com os estudantes se dividindo em comissões de limpeza, segurança, alimentação dando um exemplo de auto-organização.

Estudantes da Unesp: a desculpa utilizada pela polícia e pela direção da escola para reprimir o movimento.

É evidente que a polícia militar não mobilizou um efetivo de quase uma dezena de viaturas, 4 carros da Força Tática, Canil, Cavalaria, Motos etc. para retirar da escola alguns poucos estudantes da universidade que adentraram na escola após os secundaristas efetivarem a ocupação e abrirem os portões. Mas sim porque a polícia queria intimidar os manifestantes para que a primeira ocupação de Marília não ocorresse. Felizmente o movimento foi mais forte e a PM teve de recuar junto à direção da escola. Fica claro que a repressão policial não ocorreu porque haviam pessoas “de fora” e muito menos porque supostamente “haviam estudantes com pedaços de pau e pedra” como mente descaradamente a grande mídia para justificar a brutalidade da policia e tentar jogar a população contra o movimento.

Os apoios chegam de todos os lados!

Seja na forma de doação de alimentos, materiais e de dinheiro de ontem pra hoje foram inúmeros pais, professores, sindicatos, coletivos e entidades que se solidarizaram com a ocupação que prepara com todo o gás para enfrentar essa luta que está apenas começando. A professora Bruna Motta, do professores pela base, diz “É bonito ver o quanto nossos estudantes podem ser sujeitos de suas vidas através da luta. Estão organizando toda a ocupação (limpeza, alimentação, segurança etc..) com uma maturidade muito grande. Nós do professores Pela Base passamos essa primeira noite acampados em frente a escola para demonstrar nosso apoio incondicional à nossos estudantes que decidiram fazer história ao invés de abaixar a cabeça”

Foto: diariodemarilia




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias