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BOLSONARO | O sujo falando do mal lavado: Bolsonaro entra com ação no STF contra hipócritas restrições de governadores

Fazendo demagogia, Bolsonaro diz que medidas restritivas decretadas por governadores são autoritárias e entra com ações no STF contra 3 decretos estaduais. O sujo negacionista, que persegue opositores com a Lei de Segurança Nacional, falando do mal lavado, os governadores que fazem medidas hipócritas e são corresponsáveis pelo colapso nos estados e municipios.

sexta-feira 19 de março de 2021 | Edição do dia

Em live nesta quinta-feira (18), Bolsonaro chama governadores de “projetos de ditadores” por aplicarem medidas restritivas e diz que todas as atividades econômicas são essenciais, ele que vem usando a Lei de Segurança Nacional da ditadura para prender e perseguir opositores. Bolsonaro afirma que a Advocacia-Geral da União apresentou uma ação direta de inconstitucionalidade ao STF contra decretos estaduais de 3 governadores para derrubar as medidas restritivas.

Também disse que o Executivo enviou um PL para o congresso em que define que atividades essenciais "é toda aquela que serve para o cidadão botar pão na mesa”. Assim, pretende definir todas as atividades como essenciais para que não haja nenhum distanciamento social.

Vindas de Bolsonaro, essas declarações são falsidades da pior espécie. Após usar da autoritária Lei de Segurança Nacional para perseguir Felipe Neto e os quatro manifestantes de Brasília que levantaram uma faixa dizendo “Bolsonaro genocida”, Bolsonaro tem a cara de pau de dizer que está defendendo a democracia.

Veja também: LSN: porque o resquício da ditadura ganha força no regime golpista?

Falsidade pior ainda é dizer que se importa com a comida na mesa do trabalhadores, depois de ter aplicado MPs pra reduzir o salário dos trabalhadores, suspender contratos e ter deixado milhões de demissões correrem soltas para garantir o lucro dos patrões. Depois de ter, junto ao congresso e com total apoio do próprios governadores, aplicado uma PEC emergencial que congela o salário de professoras e trabalhadoras da saúde até 2036, e depois de instituir um novo auxílio emergencial miserável de apenas 150 reais..

Bolsonaro, mas também os governadores são responsáveis pelo caos na saúde e pelas milhares de mortes diárias, fruto de um SUS que vinha há anos sendo desmontado e desfinanciado. Agora aplicam medidas restritivas hipócritas que, sem testagem massiva para um controle racional, ampliação de leitos, vacinação e uma série de medidas articuladas num plano de emergência urgente pra enfrentar a crise, não são efetivas contra a doença e ainda levam incertezas e miséria para os trabalhadores que enfrentam alto desemprego e itens básicos custando cada vez mais caro.




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